{arquivo}Muito concentrados. Foi assim que os jogadores do Cruzeiro chegaram ao aeroporto de Confins para o embarque rumo a Santiago, onde o atual campeão brasileiro tem um jogo decisivo contra o Universidad de Chile, nesta quinta-feira, às 20h45m (de Brasília), no estádio Nacional. A equipe viajou após assistir à vitória por 2 a 0 do Defensor-URU sobre o Real Garcilaso, no Peru, resultado que obriga a Raposa a conseguir uma vitória fora de casa para seguir na luta por uma das vagas do Grupo 5 nas oitavas de final da Taça Libertadores.

– Temos de fazer a nossa parte. Estamos mobilizados para essa partida. Vamos tentar fazer um bom jogo e conseguir a vitória, que é o nosso objetivo – disse o atacante Willian.

Para se classificar, o Cruzeiro precisa vencer os dois últimos jogos – além do Universidad de Chile, em Santiago, tem pela frente o Real Garcilaso-PER, no Mineirão. Assim, chegaria aos dez pontos e ainda teria de torcer por uma derrota do Defensor-URU, que lidera a chave com dez pontos, diante do Universidad de Chile em Montevidéu, na última rodada, para decidir no saldo de gols a segunda vaga do grupo. Hoje, o time uruguaio tem saldo de seis contra um da Raposa. Segundo o atacante Éverton Ribeiro, o que mudou com o resultado de terça-feira foi a necessidade de vencer a La U por uma boa diferença.

– A obrigação de ganhar é a mesma. Mas agora temos que ter atenção para conseguir fazer os gols que necessitamos. Se pudermos ganhar por mais de um gol (de diferença), vai nos ajudar muito.
Às vésperas do embarque, a delegação foi surpreendida pela notícia de um terremoto de magnitude 8.2 na Escala Richter, que atingiu o região de Iquique, a 1.857 km ao norte de Santiago. Apesar do susto, o tremor não alterou a programação do Cruzeiro no Chile.

– Soube disso ontem (terça-feira), mas vai dar tudo certo. Não vai ter nada demais, não – afirmou Willian.

Na chegada ao aeroporto, a delegação foi recebida por cerca de 50 torcedores que se mobilizaram durante a madrugada para dar apoio ao time. Eles integram uma das torcidas organizadas proibidas pelo Ministério Público de frequentar estádios devido a brigas e prejuízos, resultando em perda de mando de jogos para o Cruzeiro. Mesmo assim, os jogadores aprovaram o incentivo.