Gestão Valdiney Gouveia na UFPB convive com reação e resistência; ainda vai ter muita dor de cabeça à frente

Agora em novembro próximo, o Reitorado do professor Valdiney Gouveia completará exato 1 ano de gestão na UFPB. O saldo da sua representatividade político-acadêmica pode ser aferido pelo resultado da última reunião do CONSUNI – Conselho Universitário -, quando por 28 votos a 8 o retorno ao trabalho presencial foi adiado.

Leve-se em conta ainda que dos 8 votos existentes a favor da atual gestão, a maioria era composta por pró-reitores, ou seja, do próprio esquema de poder na UFPB.

O FUTURO DE QUESTIONAMENTOS

A partir de agora, como antecipou a votação do CONSUNI, a gestão da UFPB passa a conviver com muitos enfrentamentos porque começa a fase de eleições nos diversos Centros da instituição onde, pelas previsões, há probabilidade de resultados contra o Reitorado.

Na prática, a situação de tensão na Universidade se dará não só pela possibilidade de derrotas, mas como o reitor vai nomear os futuros diretores.

A indagação é sobre se ele adotará o mesmo procedimento do Governo Federal de ter nomeado o terceiro e não o primeiro colocado no processo de consulta.

NA ESSÊNCIA, A REPRESENTATIVIDADE

Pela primeira vez, a Universidade convive com uma gestão assumidamente ideológica à Direita (ou mais do que isso) mas que, mesmo com contestação jurídica, deve perdurar por mais tempo, entretanto, convivendo com crises permanentes.

Basta lembrar mais recentemente a decisão do Reitor de querer cobrar dívidas e expulsar dos Campi da UFPB as entidades representativas dos três segmentos universitários, há décadas lá instaladas.

A regularização dos contratos estava dentro do script legal mas não a forma abrupta, grosseira de resolver tudo na marra. Como na Universidade este não é o caminho adequado, sem negociação, o CONSUNI impôs nova derrota ao Reitor obrigando-o a adequar as negociações.

A SÍNTESE E FUTURO

Em síntese, como a gestão chegou sob a égide de Bolsonaro é de se presumir que ela conviva com muitos mais enfrentamentos políticos de agora em diante, sobretudo porque majoritariamente outros espectros politico-ideológicos predominam nas Universidades.

É o saldo da opção feita de livre conduta e vontade pelo Reitor sabendo de seus sérios efeitos na vida real, assim sendo tratado nas comunidades universitárias de Interventor.

Não é fácil ser gestor em tempos de enfrentamentos.

COMO VAI O PROCESSO?

Nunca mais se ouviu falar de como anda o processo da professora Terezinha Domiciano buscando o STF para ser nomeada na UFPB.

Com a palavra a então candidata mais bem avaliada na consulta.

COCA AINDA PRESENTE

Muita gente da UFPB ainda lamentando a morte de Nelson Filho, mais conhecido como Coca, recentemente.
Ele era lotado no CCS e muito querido entre colegas técnico-administrativos.

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