João Nogueira, sambista e grande intelectual do Rio de Janeiro, sacramentou a frase famosa – “O nome, a Obra imortaliza”, cuja essência pode ser mensurada e aplicada como uma “mão na luva” na Transposição de águas do Rio São Francisco em ato popular neste domingo, 19, em Monteiro, com as presenças de Lula, Dilma Rousseff, cinco governadores liderados por Ricardo Coutinho.
COMO ESTÁ
Há formas diferentes de encantamento em torno da Obra e seus efeitos a partir de Monteiro, cidade situada no limite com Sertânia (PE), a primeira cidade da Paraíba a receber água para uso dos demais municípios.
O encantamento maior é da população anônima, dos que mais precisam. Isto é visível em todo semiárido por onde se espalham as boas novas envolvendo vidas humanas desprovidas do bem natural mais importante, a água boa de beber.
Outras formas de encantamento se apresentam nas pessoas de fora, que estão em Monteiro em maior quantidade neste domingo por conta de Lula, mas do cotidiano mesmo porque a cidade se transformou em atração turística por conta da Transposição.
ALÉM DA EUFORIA, O IMPACTO
A Transposição imortaliza Lula e Dilma – mais Lula – porque simboliza a solução efetiva e definitiva para o semiárido, área afetada pela estiagem e já em processo de desertificação, gerando perspectiva de vida sócio – econômica melhor resolvida.
De cara, cria o sentimento entre as novas gerações de que não precisará recorrer ao êxodo tendo de se transferir para o Sudeste e o Sul do País.
Mas, o mais importante mesmo é oferecer oportunidade para o auto sustento das famílias.
É esta grande repercussão que faz a Transposição ser a redenção do Nordeste tendo Lula e Dilma como maiores protagonistas desta nova realidade de presente e futuro.