A maior arma da conquista é a sedução. A capacidade de encantar é preponderante para que alguém consiga chamar a atenção de outro, de forma determinada, objetiva. Exercer o fascínio é a habilidade maior dos sedutores. Eles sabem jogar no momento certo, assumir atitudes e comportamentos que demonstrem interesse no que querem. E fazem isso com enlevo, causando uma sensação de prazer e contentamento.
Seduzir é cativar, é ser capaz de mostrar-se enamorado(a), é transmitir um sentimento carinhoso por outra pessoa. Nenhuma relação se estabelece sem que nasça da iniciativa de uma sedução. O afeiçoamento, o carinho, o apego, são alimentadores da ação sedutora. A paquera é o ponto inicial dessa atitude. O cruzamento interessado de olhares, o flerte, as mensagens nos gestos e nas palavras, formam o ritual preliminar da sedução.
Os sedutores são ousados, desinibidos, têm marcas de atrevimento no seu modo de agir. Os sedutores são audazes, arrojados, intrépidos, sem perderem a elegância e a delicadeza. São galanteadores natos, fazem uso dos seus atributos pessoais para desarmar resistências, persuadir, serem aceitos. A sedução conduz o processo do envolvimento amoroso.
É comum que se faça uso das artimanhas da sensualidade para dar força à capacidade de sedução. Uns fazem com a melhor das intenções, outros se aproveitam disso para simplesmente mostrarem-se atraentes, por pura vaidade. Não têm a mínima preocupação com o sentimento da pessoa seduzida.
A arte da sedução é, antes de tudo, um exercício romântico e está presente na literatura, na música e nos mais interessantes enredos de amor.
• Integra a série de crônicas “SENTIMENTOS, EMOÇÕES E ATITUDES”.