Paraíba

Amigos e familiares se despedem do jornalista e produtor cultural, Gil Sabino


15/06/2022

Redação/Portal WSCOM

Vários amigos, familiares, ex-colegas de trabalho e ativismo foram a Central de Velórios São João Batista, na tarde desta quarta-feira (15), prestar as últimas homenagens ao jornalista e produtor cultural, Gilvane Sabino, conhecido na imprensa paraibana e no meio artístico-cultural como Gil Sabino.

Gil Sabino, de 62 anos, morreu na manhã de hoje, por insuficiência respiratória. O sepultamento ocorreu no Cemitério Parque das Acácias. Ele deixa a mãe, Dona Mariinha, e os filhos Leila, Luciene, André, Gilvane Júnior e Júlia, além de netos, entre outros familiares.

Ativista no jornalismo cultural paraibano, atuava como colunista no Portal WSCOM, assessor da Secretaria de Estado da Cultura e foi ex-diretor de Cultura da API. Pessoense, trabalhou como divulgador do catálogo da gravadora Emi-Odeon e foi produtor cultural de diversos artistas locais e nacionais, como Gonzaguinha.

O jornalista Walter Santos, parceiro de projetos e amigo pessoal de Gil, relatou seu pesar a admiração que tinha pelo companheiro de profissão. Disse ainda que recebeu ligações de pesar do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que declarou: “perdemos um grande brasileiro que sempre soube divulgar o Nordeste”; e de Wilson Souto, Diretor-Presidente da gravadora Atração Fonográfica, o qual afirmou que Gil Sabino era o “representante da vanguarda da música da Atração no Nordeste”.

“Já dizia um antigo poeta e sambista, a arte é quem eterniza o tamanho das pessoas. São 45 anos de amizade. Ele era uma oficina de projetos. Coisas que faço hoje ele já falava há cinco, seis anos atrás. Tínhamos uma relação de reciprocidade e fraternidade”, disse Walter Santos.

 

 

O genro de Gil Sabino, o secretário municipal de Segurança João Almeida, também declarou seu pesar pela morte precoce do jornalista e destacou sua importância para a família e para o jornalismo cultural paraibano.

“Ele partiu de forma muito precoce, deixou uma grande família, são cinco filhos, uma das quais é a minha esposa. Deixou uma marca muito grande na imprensa, na arte, na cultura. Se dedicou a vida inteira à cultura, num país onde a cultura é muito desvalorizada. E morreu como um grande pai, um pai parceiro, presente, amigo, e também um filho exemplar. Gil deixa um exemplo de humildade e de espiritualidade, e deixa para mim uma marca de sabedoria e resiliência”, disse João Almeida.

Marcos Weric, presidente da Associação Paraibana de Imprensa (API), disse que recebeu a notícia da morte do jornalista com muita surpresa, e destacou a trajetória que tiveram juntos na API.

“Foi uma surpresa muito grande, forte, e a gente pensa na lacuna que fica. Gil era inquieto, era um agitador cultural nato, devocional da cultura, do jornalismo cultural, e a gente sabe o quanto é difícil se fazer cultura no país e na Paraíba não seria diferente, então é preciso ter muita devoção e amor ao que se faz, e ele tinha muito disso, e procurava estar sempre envolvido, sempre criando, sempre produzindo algo relacionado à cultura. E não foi diferente na sua passagem pela Diretoria de Cultura da API, deixou a sua marca e o seu legado, e deixa saudades muito grande, e repito, uma lacuna muito grande na área cultural da cidade de João Pessoa”, assegurou.

Pelo local do velório passaram grandes amigos como o Mestre Fuba, Juca Pontes, o publicitário Alberto Arcela, os jornalistas Sílvio Osias e Marcos Werick, entre produtores culturais, profissionais do jornalismo e do marketing, entre outros amigos do mestre Gil Sabino.

 


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