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Mulher-Maravilha é bissexual, afirma roteirista da heroína nos quadrinhos

DC COMICS


03/10/2016

O roteirista do principal título da Mulher-Maravilha nos quadrinhos da DC Comics, Greg Rucka, afirmou em entrevista que a famosa super-heroína é "queer", termo utilizado para designar pessoas que não se identifiquem como heterossexual.

Em ampla conversa divulgada pelo site "Comicosity", o roteirista baseou sua resposta na sociedade utópica de Themyscira, a terra na qual vivem as amazonas de "Mulher-Maravilha" e que, segundo sua opinião, consiste entre outros aspectos na inclusão e na aceitação da diferença.

"Supõe-se que seja o paraíso. Você deve conseguir viver feliz. Você tem que poder — em um contexto no qual uma pessoa possa viver feliz, e parte das necessidades para a felicidade seja ter um parceiro — ter uma relação gratificante, romântica e sexual. E (em Themyscira) as únicas opções são mulheres", argumentou Rucka.

O roteirista explicou que as convenções sociais, como as entendemos, não existem da mesma forma nesse reino imaginário.
"Uma amazona não olha para outra e diz: 'Você é gay'. Não fazem isso. Esse conceito não existe", argumentou o roteirista, que, ao trabalhar a personagem com a ilustradora Nicola Scott, deu a entender que a super-heroína "obviamente" teve relações com mulheres no passado.

"Mulher-Maravilha" é uma das histórias mais populares da DC Comics e chegará aos cinemas interpretada pela atriz israelense Gal Gadot, com data de estreia para 1º de junho de 2017 no Brasil.

Gadot interpretou pela primeira vez a personagem em um papel secundário no filme "Batman vs Superman: A Origem da Justiça" e também aparecerá em "Liga da Justiça", que chegará aos cinemas em 16 de novembro de 2017.



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