Paraíba

MP e CRM não encontram falta de higiene no Trauminha e promotora vê “exagero”

Inspeção


12/06/2015

{arquivo}O Ministério Público do Estado (MP) e Conselho Regional de Medicina (CRM) realizaram, nesta sexta-feira (12), uma inspeção no Hospital Ortotrauma de Mangabeira e constataram que a higienização dentro das instalações dos blocos cirúrgicos está em condições normais.

“Houve um exagero na denúncia de que havia esgoto dentro da sala de cirurgia”, destacou a promotora de Justiça da Defesa da Saúde do Ministério Público, Maria das Graças de Azevedo, que esteve à frente da vistoria.

A promotora disse ainda que o Ministério Público pode até responsabilizar criminalmente quem fez as denúncias e não tem como provar que elas são verdadeiras. De acordo com ela, um relatório será elaborado e encaminhando a Secretaria Municipal de Saúde.

O chefe de fiscalização do CRM, João Alberto Morais Pessoa, também participou da vistoria e endossou o discurso da promotora de que houve exagero na denúncia de más condições de higiene no bloco cirúrgico. “Neste caso, me parece que houve um exagero sim. Nós identificamos que havia uma mancha no chão, mas de um produto que caiu e manchou o piso emborrachado. Não se trata de esgoto ou de algo que traga dano ou risco de contaminação ao paciente”, disse.

A diretora geral do hospital, Fabiana de Araújo, acompanhou toda a visita técnica do Ministério Público e CRM e se disse satisfeita com a oportunidade de mostrar o trabalho de transparência desenvolvido pela equipe do hospital. “Com essa vistoria, nós pudemos provar que houve uma denúncia de má fé. Estamos trabalhando com pacientes além do município de João Pessoa e desenvolvemos um trabalho transparente para atendermos toda a população”, afirmou.{arquivo}

Uma equipe dos dois órgãos fez uma vistoria em todos os setores do hospital e vai entregar um relatório à Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) para que possíveis ajustes sejam feitos na infraestrutura do hospital.

Investigação
O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, determinou a abertura de um inquérito administrativo para apurar de onde surgiram as denúncias inverídicas contra o Ortotrauma da Capital. O resultado deve ser encaminhado ao Ministério Público para que as providências legais sejam tomadas.



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