Economia & Negócios

Mercado de comunicação vive uma das piores crises de sua história em nível nacio

EFEITOS DA ECONOMIA


11/06/2013

O mercado de comunicação no Brasil, em particular no Nordeste e Paraiba, vive uma das mais fortes crises de sua historia diante da retração econômica no mercado privado brasileiro diante da exaustão do consumo sem perspectiva de retomada do crescimento levando os grandes e médios anunciantes a reduzirem fortemente as políticas de anunciar gerando, como consequência, sérios problemas nas empresas. A Editora Abril, por exemplo, com a nova direção pós morte de Roberto Civitta, já anunciou que vai fechar todos os títulos em prejuízo, bem como venderá a Contigo, deixará de circular com a Playboy. No mercado regional, são muitas as empresas registrando déficit nas contas.

Em nível nacional, o Jornal Valor anunciou nos últimos dias o corte de 40% de sua estrutura, assim como o Grupo Folha e Estadão, além da Abril, confirmam nova redução no quadro de pessoal e da estrutura dessas empresas por conta da queda no faturamento nos últimos anos, em especial nos últimos meses.

De acordo com levantamentos da Revista NORDESTE, grandes anunciantes como a HYUNDAI, maior no mercado automotivo, desde janeiro deste ano que reduziu em 80% a política de investimentos em mídia.

No mercado regional, empresas como Folha de Pernambuco, Jornal do Comércio e Diario de Pernambuco têm anunciado uma série de demissões de profissionais da área. Recentemente, em João Pessoa, o Grupo da Rede Paraíba de Comunicação precisou enxugar a quantidade de pessoal na Rádio 101.7, agora CBN, em face da queda no faturamento.

No Nordeste, uma grande gráfica – uma das maiores do Brasil – vive uma fase de crise inimaginável porque ao adquirir três máquinas no Exterior para suprir o mercado varejista, editorial e de impressão de Didáticos, tem enfrentado a redução em 50% dos impressos de Varejo, bem como a das revistas nacionais e, no campo da educação, o Governo Federal suspendeu a intenção de novos trabalhos gerando forte retração nos serviços da empresa renomada.

NA PARAIBA, COMO NO PAIS, A FORÇA OFICIAL – A crise no setor privado cada vez mais anunciando só o indispensável, tem atingido a Midia impressa em cheio com a redução cada vez mais da tiragem, diante do mercado virtual em ascensão.


Como os principais anunciantes do mercado imobiliário, automotivo e eletro-eletronicos tem reduzido a propaganda, os Governos têm sido maiores alvos dos veículos, a partir do Estado e principais prefeituras com grandes veículos também se queixando da redução do tamanho dos valores e quantidade de anúncios.

 



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