Educação

Formação na metodologia Liga pela Paz é oferecida para 750 professores da rede e

Educação


28/07/2014

 Setecentos e cinquenta professores da 1ª Gerência Regional de Educação (GRE), com sede em João Pessoa, participam desta segunda-feira (28) até quarta-feira (30), na Escola Estadual de Ensino Fundamental Irmã Severina Cavalcante Souto, no Centro de João Pessoa, da Formação Inicial da Metodologia Liga pela Paz. A ação é da Secretaria de Estado da Educação (SEE) e vai beneficiar 2.200 professores da rede estadual.

A formação já passou por Sousa, Mamanguape, Cajazeiras, Guarabira, Itaporanga, Alagoa Grande, Patos, Princesa Isabel, Campina Grande, Catolé do Rocha, Soledade, Monteiro, Itabaiana e, no dia 31 de julho, acontecerá em Cuité, preparando 2.200 professores e alunos no campo emocional e social para que possam reconhecer e administrar suas emoções, melhorando assim a convivência e reduzindo a violência. Ao todo, estão envolvidas 400 escolas de 139 municípios paraibanos das 14 Gerências Regionais de Educação.

Os educadores dos anos iniciais da rede estadual passarão por todas as etapas para o desenvolvimento da metodologia Liga Pela Paz na escola neste ano de 2014: encontros de sensibilização, formação inicial, acompanhamento pedagógico, formação continuada e avaliação dos resultados. Além disto, o educador terá à sua disposição um material pedagógico adequado aos processos de aprendizagem e desenvolvimento do aluno.
A coordenadora pedagógica da equipe do Liga Pela Paz, Maria Teresa, afirmou que os professores estão envolvidos e empolgados para começar o trabalho na sala de aula. “A avaliação que fazemos é que há 100% de envolvimento”.

A Liga pela Paz começou com uma experiência piloto em algumas escolas do Estado e tornou-se política de educação para as séries iniciais, com a implantação desse processo de educação continuada que busca regular aspectos da emoção entre alunos e professores. A Paraíba é o primeiro estado a implantar em todas as escolas esta metodologia.

A gerente do Programa Primeiros Saberes da Infância (PPSI), Maria dos Prazeres, está satisfeita com as formações. “O curso está sendo muito bom para preencher a lacuna que havia no PPSI. As nossas crianças são carentes de afeto e esse suporte pode vir da escola e do professor, por isso estamos sendo preparados para isso”, comentou.

A metodologia trabalha o processo educativo, a educação emocional e social, buscando desenvolver consciência, autonomia e regulação emocional, de forma a evitar ou diminuir situações de estresse, ansiedade, consumo de álcool e drogas, depressão e violência. Trata-se, também, como uma estratégia de mobilização social para a criação de uma postura de paz na sociedade. A cursista Dilsa Gomes, professora da Escola Stella Cunha Santos, em Sapé, revelou que hoje o aluno não quer pegar na mão do coleguinha e esta formação mostra que podemos viver socialmente, tendo o controle emocional como base de tudo.

 

 

 

 



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