Automobilismo

“É como uma corrida em casa”, diz Massa sobre prova em Monza

Em casa


04/09/2013

A maioria dos pilotos do grid da Fórmula 1 tem grande expectativa de correr em casa com o apoio da torcida local. Para Felipe Massa, essa sensação pode ser sentida duas vezes. Além do GP do Brasil, disputado em São Paulo no final do ano, o brasileiro tem um incentivo a mais no GP da Itália, que será disputado em Monza, neste final de semana.

“Eu sou brasileiro, mas a minha família vem da Itália, então é como se fosse uma corrida em casa, já que eu tenho passaporte italiano e a nossa família tem uma pouco do estilo de vida italiano. Isso tudo faz com que seja um fim de semana especial para mim. Tem um pouco mais de motivação em fazer uma boa corrida aqui e, enquanto o Brasil é a corrida de casa para mim, Monza é muito mais como uma segunda corrida em casa, mais do que em Mônaco, mesmo que eu more no Principado”, comentou Massa.

Além de ter família italiana, o piloto conta com um apoio ainda maior por representar a Ferrari, escuderia com torcedores apaixonados e que tem sede na Itália.

“Monza é parte da história da F1, o que você pode ver nos setores da pista antiga que ainda estão lá. É um GP diferente dos outros, o mais rápido do calendário, com as velocidades mais altas, assim como uma arquibancada fantástica lotada com fãs fanáticos. Quando você guia pela Ferrari é ainda mais especial”, disse.

Nesta temporada, Massa vem tendo um desempenho abaixo do esperado que vem gerando diversos rumores sobre sua permanência na equipe. Já na segunda metade do ano, as próximas corridas são fundamentais para que o piloto mostre trabalho e consiga uma renovação. Embora ainda não tenha nada acertado, o brasileiro já deu algumas declarações se mostrando confiante para confirmar sua permanência na equipe de Maranello. Para já voltar a correr bem neste final de semana, ele espera repetir os bons desempenhos que já teve na pista no passado.

“Em 2010 eu estive no pódio depois de terminar em terceiro, mas as minhas melhores memórias de Monza não são da F1, porque antes disso, em outras categorias, eu venci todas as minhas corridas em Monza, duas vezes na F-Renault, uma na F3000 e vitórias são sempre as melhores memórias”, relembrou.

Às vésperas do início dos treinos livres, Felipe explicou quais são as principais dificuldades da pista e o que a montadora deve fazer para sair com um bom resultado.

“É o circuito com a menor carga aerodinâmica do ano e o com as maiores velocidades. Você precisa de um carro bastante preciso e você não pode perder muito downforce, já que você precisa disso para as curvas de baixa velocidade. Além disso, você precisa que o carro esteja bem balanceado. O motor conta muito aqui também, então espero que o nosso nos dê um pouco mais de vantagem aqui. Reunindo tudo isso com o apoio dos fãs italianos, espero que eu possa ter um resultado excelente”, concluiu.



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