Política

Bolsonaro diz que Doria é “nanico projeto de ditador”


22/10/2020

(Brasília - DF, 23/04/2019) Audiência com Ernesto Araújo, Ministro de Estado das Relações Exteriores; Paulo Guedes, Ministro de Estado da Economia; Tarcísio Gomes de Freitas, Ministro de Estado da Infraestrutura; Osmar Terra, Ministro de Estado da Cidadania; Santos Cruz, Ministro-Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República; João Doria, Governador do Estado de São Paulo; Henrique Meirelles, Secretário Estadual da Secretaria da Fazenda e Planejamento, e Antonio José Imbassahy da Silva, Secretário Especial e Chefe do Escritório do Governo do Estado de São Paulo em Brasília. Credito: Marcos Corrêa/PR

Portal WSCOM com 247



O presidente Jair Bolsonaro insultou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), após o tucano dizer que ele “se notabilizou internacionalmente como negacionista”. Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (22), Bolsonaro disse que “impor medidas autoritárias só para esses nanicos projetos de ditadores, como esse cara de São Paulo aí. Eu não vi dizer nenhum chefe de Estado do mundo dizendo que iria impor a vacina”.

O chefe do Executivo paulista criticou Bolsonaro após o anúncio do cancelamento da compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa coronavac. “Um notório negacionista, uma pessoa que se notabilizou internacionalmente como negacionista. Eu não faço política com a vacina”, disse. A vacina coronavac está sendo desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan (SP).

Bolsonaro tem criticado cada vez mais o governador, seu desafeto e que também é especulado como candidato a presidente da República em 2022.

O termo “negacionista” voltou a aparecer com frequência no noticiário nacional e entre opositores do governo federal, após repetidas declarações de Bolsonaro negando a gravidade da pandemia.

Em junho, ele disse que “talvez tenha havido um pouco de exagero” na maneira como a pandemia foi tratada. Chegou a classificá-la como uma “gripezinha”, em março, e perguntou “e daí?” ao ser questionado sobre os cinco mil mortos pela doença, em abril.

Bolsonaro voltou a fazer ataques à China, desta vez, com uma conotação racista. O porta-voz da China, Zhao Lijian, ignorou os ataques. “Acreditamos que essa colaboração irá ajudar na vitória final sobre o vírus na China, no Brasil e ao redor do mundo”, disse.



Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //