Paraíba

Blog de Walter Santos avalia 5 meses da gestão Paulo Maia e OAB

PRESIDENTE


25/05/2016

O Blog do Walter Santos traz nesta quarta-feira (25) uma análise dos cinco primeiros meses da gestão do advogado Paulo Maia à frente a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraíba.

Segundo Walter Santos “ a gestão de Paulo Maia em particular é movida por atos de quem quer dar grande contribuição ao futuro da OAB/PB e, professor competente, age com firmeza para avançar na democratização da entidade”.

Confira o texto na íntegra:

OAB: o saldo de cinco meses de Gestão

O Brasil de uma forma geral, e a Paraíba em particular, convive desde janeiro de 2016 com novos ventos soprando em termos de gestão da Ordem dos Advogados do Brasil na correlação de forças desta importante entidade para os destinos do País/Estado já podendo merecer avaliações distintas porque existem valores diferentes entre as duas instâncias – nacional e estadual, embora no campo institucional exista um Erro crasso nos dois ambientes.

No campo mais próximo,  é visível anotar que a  gestão do presidente Paulo Maia tem posto em prática promessas de campanha com esmero, a partir do fim da Reeleição, mais espaços para as novas gerações nas Comissões Temáticas, embora no empoderamento da Juventude advocatícia exista senões.

Aliás, aí reside um problemão institucional imenso que a Ordem vai carregar consigo porque, sem orientação dos mais experientes, eis que o probo e bem intencionado presidente Paulo Maia repassou para seus dirigentes juvenis a exposição pública em atos no Busto de Tamandaré e até o comando de assembléia geral votando festivamente pelo Impeachment avalizando, portanto, o atual Governo interino recheado de integrantes envolvidos em corrupção.

Os novos fatos revelados em nível nacional provam que, ao se engajar na deposição da presidenta Dilma Rousseff – esta, sem que tenha uma única ação e/ou desvios na condução dirigente, a OAB nacional e estadual se transformou em “inocente útil” descartada – imaginem só! – pelo multi denunciado deputado federal Eduardo Cunha, que recusou a atitude retrógrada da Ordem de oferecer novo pedido de Impeachment.

JUCÁ DESNUDA A OAB

Não é preciso ser cientista político para atestar diante da delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que o STF, o MPF, PF, TCU, a Midia de uma forma geral e parte do Congresso Nacional participaram de uma grande Trama internacional de retrocesso puro à Democracia brasileira, não para resolver os problemas éticos em curso, mas para implodir a punição de dezenas, centenas de políticos corruptos – muitos deles assumindo o Governo Interino.

E isto é uma Vergonha inominável que precisa ser corrigida.

Ao aderir ao processo de afastamento, a OAB entrou na contramão da história de uma entidade fundamental na manutenção do Estado
Democrático de Direito.

Preferiu optar pelo “processo legal” de abertura viciada do Impeachment na Câmara dos Deputados sob a presidência de um parlamentar acusado abertamente de corrupto, ladrão, etc – e este preço a gestão em curso haverá de carregar consigo como erro crasso, típico da inexperiência juvenil movendo as cabeças pensantes da nova Ordem – pior é de estrado ideológico à Direita conservadora.

TEM MAIS PROBLEMAS

A gestão de Paulo Maia em particular é movida por atos de quem quer dar grande contribuição ao futuro da OAB/PB e, professor competente, age com firmeza para avançar na democratização da entidade.

Mas, em que pesem seus atos e esforços, ele enfrenta problemas internos a partir do Secretário Geral, Assis Almeida, um advogado competente mas que leva para a gestão os humores do amor e ódio, dispensáveis para quem está no exercício impessoal.

A OAB não é uma casa sentimental nem serve divã de para sarar procedimentos freudianos diante da necessidade urgente de resolver tantos problemas, a exemplo da inadimplência, a escassez de recursos, etc.

SÍNTESE

O digno presidente da OAB/PB tem à frente tempo suficiente para ajustar conceitos e atitudes políticas e públicas porque, em cinco meses, a postura assumida foi de acertos internos mas de retrocesso político de preço a ser mensurado apenas no decorrer dos dias.

A OAB é vanguarda – para frente, e não Âncora do peso para baixo.
 



Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //