Política

Zenildo Oliveira defende política tributária mais eficiente em Sousa

Em Sousa


01/09/2015



A prefeitura de Sousa arrecadou somente de janeiro a maio deste ano mais de R$ 44 milhões em receitas correntes que englobam impostos, taxas, transferências correntes dentre outras fontes de manutenção do poder público. Para se ter ideia desse montante somente de receita tributaria (impostos dos contribuintes) a prefeitura arrecadou nesse período R$ 2.187.761,30, ou seja, levando-se em conta que a cidade Sorriso tem em média 68 mil habitantes é como se cada morador já tivesse pago, em média, pouco mais de R$ 32 mil em tributos.

O levantamento, feito pelo sousense Zenildo Oliveira a partir dos dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE) (Sagres), inclui tributos que são repassados ou saem diretamente do bolso dos sousenses. É o caso do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) que arrecadou R$ 131.849,18, do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) que embolsou R$ 218.076,74, do Imposto Retido nas Fontes s/ Rendimentos do Trabalho R$ 279.105,79, da Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimentos Comerciais, Industriais e Prestação de Serviço que arrecadou R$ 275.245,57.

Para Zenildo a solução para um bom equilíbrio fiscal na gestão publica não deve passar pela oneração cada vez maior sobre o contribuinte, mas por um Poder Público eficiente e moralizado.

Essa é a solução defendida por Zenildo para corrigir a atual política equivocada de gastos públicos em Sousa. De acordo com ele, isso não significa arrecadação menor se houver racionalização e eficiência no recolhimento dos tributos.

O sousense acredita que uma gestão eficiente com os recursos é a solução para garantir recursos às áreas que tradicionalmente enfrentam dificuldades, como saúde, educação e mobilidade urbana. Confira a seguir algumas das ideias de Zenildo para esses e outros temas.

Ele entende que uma das formas de se manter a fonte de recursos sem onerar o contribuinte é diminuir gastos com publicidade, além de promover auditorias em contratos de terceirizados. Outra iniciativa é controlar gastos com diárias e reduzir o numero de comissionados.

Com relação ao o Imposto sobre Serviços (ISS), Zenildo defende uma reformulação na tabela. Atualmente, cada setor de serviço tem uma porcentagem específica que deve ser repassada à prefeitura. A ideia do sousense é reduzir a contribuição de alguns setores para aquecer a economia.

Sobre o IPTU, Zenildo defende o que chama de IPTU progressivo em que, por exemplo, imóveis vazios pagariam mais, a fim de evitar a especulação imobiliária e a alta nos aluguéis.



Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //