A Governança do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação, Comunicação e Cultura (APL de TICC), se reuniu na tarde desta sexta-feira (25), com o deputado federal Wilson Filho, líder da bancada federal paraibana. Na ocasião, foi apresentado o projeto ao parlamentar, que assegurou buscar, junto a bancada e o ministério da Ciência e Tecnologia, recursos federais para a implementação do APL.

“O que estiver ao alcance da bancada federal me coloco a disposição completamente. Que o primeiro passo seja dado pelo governo federal. Lá na bancada temos 12 deputados e 3 senadores, quando tema é compreensível e defensável a maioria irá concordar”, disse.

Wilson garantiu que irá marcar uma ida ao Ministério da Ciência e Tecnologia para apresentar a ideia, e acionará a bancada para apoiá-lo e se possível acompanhá-lo, em uma audiência sobre o assunto. “Podemos apresentar uma ideia coesa eficiente e um projeto real, claro, que tenha consequências positivas”, afirmou.

O jornalista e empresário Walter Santos declarou que a iniciativa visa apontar uma visão concreta de ação para a APL, acionando a bancada federal paraibana, que pode direcionar emendas para a causa.

“Precisamos de forma urgente traduzir essa proposta em ação concreta, já tivemos contatos com os outros parlamentares, todos sinalizam positivamente. Este é um momento fundamental para seguirmos com esta ação”, declarou.

 O Diretor do Plano de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável para os Arranjos Produtivos Locais da Paraíba (Plades), professor Paulo Cavalcanti salientou que o APL é uma força estratégica para desenvolvimento da Paraíba. Para ao professor, é preciso pensar no desenvolvimento cultural e da tecnologia da informação como principais no Estado

“Esse APL é estratégico, o que a gente fizer aqui vai repercutir em todo o Estado. Não há possibilidade de desenvolvimento do Estado sem que cultura e tecnologia da informação se desenvolvam de forma prioritária. Isso é o início de um processo. Planejamos projetos de audiovisual, cultura, reordenamento urbano do centro histórico, pois a ideia de voltar ao centro não é nova, todo o mundo tem feito”, concluiu.