Política

Vereadora denuncia suposto caso de ‘heterofobia’ de professor contra estudante

Em João Pessoa


02/12/2015

{arquivo}A vereadora Eliza Virgínia (PSDB) denunciou na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), nesta quarta-feira (2), um suposto caso de ‘heterofobia’, ocorrido há cerca de um mês, na Escola Estadual Olivina Olívia, localizada no Centro de João Pessoa. A vítima é uma estudante adolescente, que teria se negado a participar de uma aula-debate sobre a ideologia de gênero, em uma feira de ciências do educandário.

Segundo a vereadora, a adolescente teria sido reprimida por um professor da disciplina de sociologia, após afirmar que não participaria da ação pelo tema ainda não constar nos planos estadual e municipal de educação. “Quando a aluna disse que foi retirado do plano de educação, o professor rechaçou, a turma fez um corredor polonês para retirá-la da sala, para agredi-la, ao ponto dos funcionários terem de protegê-la. Então, isso é um caso de intolerância muito grande, que não pode acontecer”, disse.

A parlamentar prometeu apresentar uma notificação extrajudicial na Escola Olivina Olívia e, nos próximos dias, protocolar uma ação na Promotoria de Justiça da Educação do Ministério Público da Paraíba (MPPB). O objetivo é apurar o caso e evitar que outros alunos sejam “descriminados” ou “assediados moralmente” por não concordarem ou se negarem a participar de aulas, apresentações ou discussões sobre ideologia de gênero ou temas ligados a sexualidade que não estejam incluídos no plano de educação.

Contra a ideologia de gênero
Eliza Virginia ainda se posicionou contra a ideologia de gênero, o qual prega que a pessoa nasce sexualmente neutra e sua sexualidade é desvinculada de suas características biológicas e pessoais. Para ela, o conceito é uma questão de fórum íntimo das famílias, que não deve ser colocado, principalmente, para crianças e adolescentes que estão em fase de formação.

“Isso pra mim é um crime! Você ensinar para uma criança que ela não nasce nem homem e nem mulher, que ela vai se identificar com o sexo que quiser, apenas quando crescer, a partir de seus experimentos. Isso é ser completamente contra a criação, contra a genética, e contra a biologia da pessoa humana”, comentou.



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