Economia

Varejo paraibano cresce 17% em maio, revela IBGE


08/07/2020

Imagem ilustrativa

Portal WSCOM

O volume de vendas no varejo paraibano restrito — que exclui o comércio de veículos e de materiais de construção — registrou a 2ª maior taxa de crescimento na Região do Nordeste no mês de maio. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas apresentaram expansão de 17% de maio sobre abril, ficando atrás apenas do Estado de Sergipe (17,7%) no Nordeste.

 

No País, as vendas varejistas subiram 13,9% na comparação com o mês anterior, melhor taxa desde o início da série histórica em janeiro de 2000, mas a taxa menor do que a alcançada pela Paraíba. O resultado, porém, repõe apenas uma parcela das perdas em decorrência das medidas de distanciamento social adotadas para contenção da pandemia de coronavírus registradas em março deste ano (de -2,8% frente a fevereiro) e em abril (de -16,3%). Na Paraíba, a forte expansão de maio também recuperou uma parte das perdas dos meses de março (de – 6%) e de abril (de -17,9%). Contudo, o desempenho de maio ficou bem acima das estimativas de 32 consultorias e instituições financeiras do País.
Comércio ampliado – Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, incluindo outros segmentos, a variação entre abril e maio expandiu 23% na Paraíba, resultando que colocou a Paraíba com a 6ª maior taxa do País e primeira do Nordeste, enquanto a média do País foi de 19,6%. Houve resultados positivos nas 27 Unidades da Federação.
Já o volume de vendas do varejo restrito da Paraíba em maio deste ano sobre igual período do ano passado foi 5,1% menores em comparação a maio do ano passado, enquanto no País o índice foi de 7,2% menor em comparação a maio do ano passado.
Ranking nacional – Na passagem de abril para maio de 2020, na série com ajuste sazonal, houve resultados positivos nas 27 Unidades da Federação, com destaque para: Rondônia (36,8%), Paraná (20,0%) e Goiás (19,4%). No Nordeste, apenas os Estado de Sergipe (17,7%)  e a Paraíba (17%) ficaram entre as dez maiores taxas do País.
O gerente da pesquisa do IBGE, Cristiano Santos, explica que os números positivos aparecem após o pior mês da série histórica. “Foi um crescimento grande percentualmente, mas temos que ver que a base de comparação foi muito baixa. Se observamos apenas o indicador mensal, temos um cenário de crescimento. Mas ao olhar para os outros indicadores, como a comparação com o mesmo mês do ano anterior, vemos que o cenário é de queda”, analisa. Segundo o pesquisador, isso ajuda a revelar o longo caminho ainda a ser percorrido para recuperar as perdas provocadas pelas medidas de enfrentamento da pandemia.


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