Educação

Sintesp-PB acata decisão judicial, mas não descarta nova greve


27/04/2013



Nesta quinta-feira, 25, os servidores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (Sintesp-PB) decidiram voltar ao trabalho no dia 30 de abril, respeitando a determinação da justiça, porém, apesar do término da greve a categoria continuará em busca do cumprimento dos compromissos assumidos pela UEPB. Esse posicionamento foi confirmado pela presidente do Sintesp-PB, Severino Ramos.

Durante o período da greve o sindicato esteve em contato com a administração da instituição educacional, e alguns pontos já tinham sido acertados, faltando apenas o cumprimento da Data Base. “Estamos esperando o repasse de uma verba do Governo do Estado para a UEPB. Caso o acordo não seja respeitado iremos entrar com uma ação judicial”, revelou o presidente do Sintesp-PB, que também acrescentou a possibilidade de uma nova greve.

Ainda sobre a decisão que tornou a greve ilegal, Severino Ramos disse que nunca as mobilizações da categoria tinham sido judicializadas, e que a medida da justiça foi recebida com surpresa e constrangimento: “O movimento é justo. Esgotamos todas as negociações com a administração da UEPB e com o Governo do Estado antes de iniciarmos a paralisação”.

Para garantir o cumprimento da Data Base, membros do sindicato irão acompanhar o debate sobre as verbas que serão repassadas pelo Governo do Estado para a UEPB em 2014. “Não queremos que ocorra um novo corte na verba destinada para a universidade. Na soma de 2012 e 213 o Governo do Estado deixou de repassar para a UEPB mais de R$ 100 milhões. Tememos que com a redução desse valor a instituição tenha o seu funcionamento prejudicado”, disse o representante dos servidores.

UFCG e UFPB

O Sintesp-PB além de representar os servidores da UEPB, também lutam pelos direitos dos servidores da UFCG e UFPB. Como essa categoria não possui data base, anualmente são feitas negociações para a revisão salarial.

O presidente do sindicato afirmou que existe uma disparidade entre a remuneração de servidores do executivo, judiciário e legislativo que possuem cargos equivalentes. Caso as negociações são tenham êxito, uma greve dos servidores federais também não foi descartada.

Na pauta de reivindicações está inclusa a manutenção dos serviços públicos e a qualidade do serviço oferecido para a população.



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