A imprensa nacional repercutiu neste final de semana, o aviso do Palácio do Planalto ao governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, que o presidente Michel Temer não vai poder recebê-lo, como o chefe do executivo paraibano pediu em ofício endereçado ao peemedebista.

Segundo matéria do Congresso em Foco, Coutinho disse que não se sente discriminado, mas lembra que a negativa da audiência pode ter tido interferência de seus adversários políticos. “Sei o quanto está contando, no Brasil de hoje, a interferência de adversários locais que perderam as eleição na Paraíba e no Brasil, e que hoje semeiam intrigas com o intuito de sabotar os interesses do povo paraibano”, disse Coutinho.

A solicitação de audiência por escrito foi feita em 24 de outubro, inclusive com a informação dos temas a serem tratados. Por telefone, a assessoria do Planalto alegou excesso de compromissos de Temer. Dissidente no PSB, Coutinho foi contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, processo que levou Temer à Presidência da República.

Mesmo sendo do PSB, partido que faz parte da base de apoio parlamentar a Temer no Congresso, com indicação até de ministros de Estado, Coutinho não conseguiu saber quando o presidente poderá recebê-lo. O governador tinha solicitado uma conversa para solicitar o repasse da parte federal de obras feitas em parceria com o governo estadual, a autorização do ministério da Fazenda para a conclusão do empréstimo já assinado com o Banco do Brasil, ainda na gestão Dilma, e a possibilidade de novos investimentos da União no Estado.