Política

Reforma Política de Cunha é ‘monárquica e autoritária’, diz Anísio

Interesse


20/05/2015



O deputado estadual Anísio Maia (PT) alertou, nesta quarta-feira (20), que a reforma política defendida pelo presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) representa um atraso democrático por não ouvir as entidades representativas da sociedade.

Segundo o petista, Cunha de maneira autoritária e monárquica, defende o financiamento privado de campanha, por ter recebido mais de R$ 6,8 milhões de grandes empresas.

Ainda de acordo com o deputado petista, é de interesse de Cunha o sistema ‘distritão’’ porque teve mais de 230 mil votos no Rio de Janeiro. “Então, perceba que Cunha legisla em causa própria e para aqueles que o ajudam a continuar no poder, fechando e controlando o debate na comissão especial da reforma política. O Congresso não pode fazer a reforma política sozinho. Precisa da participação popular nas decisões para que elas sejam legítimas”, explicou Anísio

“O debate sobre a reforma política poderia agregar diversas entidades representativas e isso não ocorreu com a comissão itinerante encabeçada por Cunha, que foi alvo de vaias e protestos em diversas partes do Brasil. Porque os interesses empresariais nessa comissão falaram mais alto. Não levaram em conta a vontade popular explicitada em um manifesto com 7,5 milhões de assinaturas em favor de plebiscito para a reforma”, disse Anísio.

O deputado petista destacou que Eduardo Cunha encolheu o debate e o tornou restrito a seus aliados na Câmara. “Pior: tudo feito sob a batuta de Cunha, que quer forçar a Câmara a aceitar seu ponto de visto monárquico. Uma batuta autoritária, que quer aprovar o sistema distritão e o financiamento privados das campanhas!”, afirmou o parlamentar.



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