A reedição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em São Paulo, contou com mil pessoas, sendo grande parte formada por curiosos, de acordo com a Polícia Militar. O número é menor que os dois mil manifestantes que confirmaram presença na página do grupo no Facebook. Outra marcha também marcou o centro da capital paulista: a Marcha Antifascista, que reivindicava “ditadura nunca mais”.

Foram deslocados 150 homens da PM, Força Tática e Tropa do Braço para fazer a segurança da manifestação. Às 18 horas, na Sé, quatro pessoas foram presas. Uma mulher vai responder por crime ambiental, por ter pixado a faixa de um manifestante. Outros três homens foram presos por agressão, um deles teria atirado uma pedra na cabeça de um tenente da PM. Outro teria acertado um PM com uma lâmpada. Todos os quatro foram encaminhados para o 8ºDP.

Manifestantes comemoram reedição da Marcha aclamando a PM e a ROTA:

Além das prisões, pequenos incidentes marcaram a Macha. Uma confusão marcou a concentração da marcha. Dois manifestantes chamados pelos organizadores de petistas invadiram a área de protesto e a PM precisou intervir. A dupla foi retirada da marcha ouvindo gritos de “Lula ladrão. Fora PT”.

Mais tarde, um grupo de 30 pessoas que seguia para o show do Metallica passou por apuros. Os metaleiros vestiam preto e foram confundidos com black blocks. Logo, manifestantes da Marcha começaram a gritar "lixo, lixo". Felizmente, o equívoco foi desfeito e não houve embate.

Dois homens não tiveram a mesma sorte dos metaleiros. Carregando cartazes da "Marcha da quase Família", eles não foram bem recebidos pelos manifestantes. Rapidamente tiveram seus cartazes rasgados e foram hostilizados. "Vai para Cuba", gritaram os manifestantes.