Política

RC diz que licença ‘é fantasia’ e quer ajuda da ALPB contra explosões de bancos

ULTIMATO


12/08/2016

O governador Ricardo Coutinho (PSB) negou a informação veiculada pelo Portal WSCOM de que teria decidido se licenciar do cargo para se dedicar a campanha da professora Cida Ramos (PSB), em João Pessoa, entre outros aliados pela Paraíba. O gestor socialista até brincou com a imprensa ao se questionado sobre o tema e culpou os adversários políticos pela divulgação do 'boato'.

“Isso é conversa, não sei de onde saio isso. Me deixem aqui trabalhando pelo amor de Deus”, brincou. “Eu não sei porquê os adversários ficam soltando isso, não tem nenhum sentido, eu trabalho e faço política normalmente, sem confundir as coisas. Isso é fantasia de campanha”, complementou.

SEGURANÇA PÚBLICA

Ricardo Coutinho ainda informou que vai se reunir com os deputados estaduais para cobrar medidas políticas, na Assembleia Legislativa, numa tentativa de amenizar o problema das seguidas explosões de caixas eletrônicos no Estado. Entre as sugestões, a cobrança pelo cumprimento e fiscalização permanente da Lei Estadual n° 9.541/2011 pelas unidades bancárias. A legislação, oriunda de projeto da deputada estadual Daniella Ribeiro (PP) e sancionada pelo governador em 2011, determina a inutilização de cédulas de dinheiro oriundas de caixas eletrônicos que foram arrombados.

“Vou chamar os deputados e vamos conversar sobre isso. Vou tratar o tema de uma forma séria, alguns setores tentaram ridicularizá-lo, provavelmente, por não saber a extensão do drama, que é mais de mil explosões a caixas eletrônicos em todo o País só no ano passado. Na Paraíba se partidariza tudo, se eleitoraliza tudo. Como é ano de eleição, observem que 2012 e 2014 ocorreram a mesma coisa, você observa a potencialização falsa, o que é grave, de adventos que buscam levar o pânico a população”, disse.

O governador ainda voltou a cobrar o 'fim da omissão' do sistema financeiro. “Não se pode ofertar dinheiro como um troféu a essas quadrilhas de bandidos fortemente armados, com armas que nem a Polícia Militar pode usar. Ou você tem um sistema de destruição do dinheiro, caso haja qualquer atentado, existem leis em relação a isso e vamos cobrar, ou então os bancos aluguem carros fortes para retirar o dinheiro em determinado período [a noite] que é quando ocorrem 99% das explosões”, disse.

E Ricardo continuou: “É equivocado querer que o banco banque a segurança privada de um estabelecimento. O governo do Estado não vai ficar olhando isso, porque o dinheiro é segurado e ninguém está nem ai”.
 



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