Brasil

Polícia Federal apura suposto esquema de compra de medidas provisórias por empresa para redução de dívidas


10/12/2020

A fachada do Congresso Nacional

Portal WSCOM

Investigação da Polícia Federal apura um suposto esquema de compra de medidas provisórias no Congresso Nacional. A empresa Amil, operadora de plano de saúde médicos e hospitalares, seria o principal alvo. O esquema teria acontecido entre 2011 e 2013.

O esquema teria reduzido uma dívida tributárias dos planos de saúde na ordem de R$ 36,5 bilhões, segundo cálculos do antigo Ministério da Fazenda.

Por meio do suposto pagamento de propina a parlamentares, dentre eles o então deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), a Amil teria obtido a aprovação de emendas que diminuíram de forma bilionária os valores de tributos pagos à União pelo setor de planos de saúde.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, as evidências surgiram a partir da apreensão dos e-mails do advogado Vladimir Spíndola, alvo de uma das fases da Operação Zelotes. Nessas conversas, o advogado e os representantes da Amil citam nomes de parlamentares que participam das tratativas



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