Policial

Polícia apreende 70 quilos de drogas na região de Campina Grande

CG


13/09/2014

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (Roubos e Furtos) da 2ª Região Integrada de Segurança Pública (Reisp), com sede em Campina Grande, apreendeu, no fim da tarde dessa sexta-feira (12), 70 quilos de drogas (maconha, cocaína e crack), durante a ‘Operação Consors’. Três pessoas foram presas em flagrante: Renato Jorge Silva Nascimento, de 30 anos; Clayton Alexandre de Lima Farias, de 25 anos; e Rusiane do Nascimento, de 20 anos. O trio foi pego durante uma abordagem policial no município de Lagoa Seca. Com essa apreensão, em dez dias já foram retirados de circulação cerca de 200 quilos de entorpecentes (maconha, cocaína e crack) na Paraíba.

Em entrevista coletiva, na Central de Polícia de Campina Grande, na manhã deste sábado (13), o superintendente da 2ª Reisp, Marcos Paulo Vilela, disse que o grupo era investigado há um mês e mantinha um esquema de comércio e distribuição de entorpecentes na região de Campina Grande e Lagoa de Roça. “Recebemos denúncias via 197 – Disque Denúncia da Secretaria de Segurança e Defesa Social (Seds) e começamos com as investigações. Ao sabermos que os dois homens iriam entregar cerca de cinco quilos de maconha a Rusiane, nós conseguimos interceptar a entrega e prendemos o trio”, disse Marcos Paulo.

Segundo o delegado Henry Fábio, coordenador da ação, foram apreendidos 69 tabletes de maconha prensada e um quilo de crack e cocaína, além de três veículos: duas motos e um carro, que serviam para transporte e distribuição da droga. O delegado disse ainda que os presos usavam três casas como ponto de apoio para o comércio ilegal, uma delas pertencia a Renato Jorge e lá estava escondida grande parte do entorpecente. As outras duas eram alugadas. “Eles trabalhavam em forma de consórcio, dividiam os custos e as tarefas. Cada um tinha uma função específica dentro do tráfico. No caso de Rusiane, ela servia como ‘mula’ ou ‘aviãozinho’; cabia a ela a entrega da droga nos locais determinados pelos outros dois”, afirmou Henry Fábio. Com o trio a polícia apreendeu uma balança de precisão, materiais para embalar a droga, celulares e uma quantia em dinheiro.

O delegado Ramirez São Pedro, que também participou da operação, disse que na casa em que Renato Jorge Silva morava, em Lagoa de Roça, tinha um sistema de monitoramento de câmeras, que servia para que o grupo ficasse sempre atento à chegada da polícia na localidade. “O trio era bastante organizado. Eles sabiam quando a polícia estava por perto e tentavam não levantar suspeitas. O modus operandi dos três era em forma de consórcio, por isso o nome da Operação, que remete à prática, em latim, já que eles trabalhavam dividindo tudo, desde lucros até o prejuízo”, frisou a autoridade policial.

O trio preso em flagrante vai responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Eles serão encaminhados para Penitenciárias do Estado, onde aguardarão a decisão da Justiça.

Para o superintendente da 2ª Reisp, Marcos Paulo Vilela, o trabalho realizado pela Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande mostra a eficiência da investigação policial. “É importante destacar que a população tem sido nossa parceira via o 197. As denúncias que recebemos ajudam a desarticular grupos que se utilizam da venda da droga para financiar atos criminosos no Estado. Uma operação como esta mostra que comunidade e polícia podem dar as mãos e combater o crime com muito mais eficiência”, reiterou Marcos Paulo.



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