Policial

PF paralisa atividades por três dias e emissão de passaportes está comprometida

Reivindicação


11/03/2014



{arquivo}A liberação de certificado de registro de arma, alvará de funcionamento, liberação para compra e emissão de passaporte estão comprometidos com a paralisação dos servidores da Polícia Federal em todo o país. Este último será apenas emitido com restrição e necessidade médica comprovada. Na Paraíba, os agentes, escrivães e papiloscopistas estão concentrados desde às 9h na Superintendência Regional, as margens da BR-230, município de Cabedelo. Os servidores das delegacias regionais – Campina Grande e Patos também aderiram ao movimento.

Durante o período de greve, os serviços essenciais prestados pela Polícia Federal, como prisão em flagrante e transporte de presos para audiências feitas via requisição judicial, serão mantidos com 30% do efetivo. Um efefante branco foi erguido pelos grevistas na frente da superintendência.

Para esta terça-feira, segundo dia da paralisação está prevista uma passeata com saída da sede do Sindicato dos Policiai Federais, no Bairro da Torre com destino ao Parque Solon de Lucena (Lagoa).

Segundo o vice-presidente do Sindef, Tércio Fagundes Caldas, a paralisação acontece a nível nacional e faz parte do calendário elaborado em janeiro com paralisações em fevereiro e março. O movimento acontece hoje, amanhã e na quinta-feira.

Tércio informou que entre as reivindicações propostas pelos funcionários da PF, a principal reclamação diz respeito a uma denúncia contra o Governo Federal. De acordo com o comunicado oficial da categoria, a Polícia Federal tem sofrido redução na sua estrutura de trabalho e desvalorização de seus servidores policiais. Os servidores apontam que a paralisação afeta diretamente os serviços prestados à população, uma vez que o número de prisões e indiciamentos reduz drasticamente a cada ano.

Os servidores sofrem com o que eles apontam como o maior congelamento salarial da história com o governo federal – ao todo, sete anos. O último reajuste simbólico foi de 3,4% em 2009 e eles relatam perdas salariais superiores a 40%.

A mobilização pede a reforma no sistema de segurança pública, além de denunciar a falta de estrutura para a realização dos serviços durante a realização da Copa do Mundo, em junho deste ano.



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