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Pesquisa aponta que 56% dos paulistanos deixariam a cidade se pudessem

Pesquisa


17/01/2013

 Uma pesquisa da Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope, divulgada nesta quinta-feira (17), aponta que 56% dos paulistanos deixariam a cidade de São Paulo se pudessem. Os dados pertencem ao Irbem (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), que revela como anda o nível de satisfação dos paulistanos em relação à qualidade de vida e bem-estar em São Paulo.

O percentual se manteve igual ao da pesquisa de 2012. O número de pessoas que “não sairiam da cidade” cresceu apenas um ponto percentual, subindo de 42% para 43% neste ano.

Em relação à qualidade de vida, 52% dos entrevistados disseram que ficou estável, contra 38% que acreditam que melhorou e outros 10% que consideram que piorou. O número apresenta melhora em relação ao ano passado, que registrou 44% de piora.

A pesquisa também aponta a origem da população da cidade. Ao todo, 42% não nasceram na capital. Desse percentual, 86% nasceram em munícipios de outros Estados brasileiros e 3% em outros países.

A avaliação da Prefeitura de São Paulo piorou para 5% da população. Em 2011, 30% avaliaram a administração como ruim ou péssima, contra 35% em 2012.

A confiança na Polícia Militar e na Polícia Civil também foi abalada em relação à pesquisa anterior. Em 2012, 60% dos entrevistados disseram não confiar nas polícias — 5% a mais em relação a 2011.

O estudo concluiu que a satisfação geral com a qualidade de vida na cidade de São Paulo atinge nota 4,7 em uma escala de avaliação de 1 a 10 — em que 1 significa total insatisfação e 10 total satisfação.

A pesquisa

O Irbem revela como anda o nível de satisfação dos paulistanos em relação à qualidade de vida e bem-estar em São Paulo. A pesquisa aborda 25 temas, alguns com aspectos subjetivos como sexualidade, espiritualidade, aparência, consumo e lazer e outros que tratam de condições mais objetivas de vida, como saúde, educação, meio ambiente, habitação e trabalho.

O levantamento apresenta também, pelo sexto ano consecutivo, o nível de confiança da população nas instituições (Prefeitura, Câmara Municipal, Polícia Militar, Poder Judiciário etc) e a avaliação do poder público e dos serviços por ele oferecidos. Tempo de espera por consultas (nos sistemas público e privado) e tempo de espera nos pontos de ônibus são algumas das perguntas que compõem a pesquisa.

Para a pesquisa, foram entrevistados 1.512 moradores da capital paulista com 16 anos ou mais entre os dias 24 de novembro e 8 de dezembro de 2012. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.



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