Futebol

Paysandu perde de 3 a 2 mas elimina o Sport


25/07/2014

Não é exagero dizer que a classificação do Paysandu para a terceira fase da Copa do Brasil, na noite desta quinta-feira, dentro da Ilha do Retiro, de certa forma, foi comemorada pelas duas equipes. A derrota por 3 a 2 beneficiou o Papão pelo critério de gols fora de casa, uma vez que tinha vencido o primeiro jogo por 2 a 1 e, além da vaga na terceira fase, garantiu o prêmio de R$ 350 mil que aliviará os cofres do clube paraense. A eliminação, no entanto, não abala o Sport, agora garantido na Copa Sul-Americana, competição tida como prioridade pelo Rubro-negro e cuja vaga foi assegurada com o título da Copa do Nordeste neste ano. Se avançasse para as oitavas de final da Copa do Brasil, o Leão perderia o lugar no torneio continental.

Na próxima etapa, o Paysandu terá pela frente o Coritiba e a motivação de abocanhar mais R$ 430 mil. Eliminado, o Sport volta as atenções para a disputa da Série A, mas já mira a Sul-Americana.

Menos de dois mil torcedores compareceram à Ilha do Retiro na noite desta quinta-feira. E alguns dos principais jogadores do Sport, como Magrão e Durval, não estiveram em campo. Os rubro-negros prestaram homenagens ao escritor Ariano Suassuna, um dos mais ilustres torcedores do Leão, morto na véspera.

Mesmo eliminado, o Leão quebrou um jejum de cinco jogos diante do adversário, que havia vencido quatro dos últimos cinco jogos e empatado o outro. Em 2012, o Paysandu ficou com a vaga ao golear por 4 a 1 em plena Ilha do Retiro, também na segunda fase da Copa do Brasil.

O jogo

Com velocidade e aproveitando-se da inocente marcação do Paysandu, o Sport só precisou de dois minutos para abrir o placar na Ilha do Retiro, com Ananias. Sem muito esforço, o Leão ampliou. Danilo, aos 14, marcou de cabeça. Tudo levava a crer que a classificação estava encaminhada, mas a tranquilidade inicial fez com que a partida ganhasse ares de disputa de solteiros contra casados.

Em 30 minutos, o Paysandu conseguiu diminuir para 2 a 1 – gol contra de Oswaldo – sofreu o terceiro, novamente, Ananias balançou a rede, e ainda teve tempo para descontar, desta vez com Marcos Paraná: 3 a 2. A variação no placar trouxe emoção a um primeiro tempo em que a parte tática praticamente foi deixada de lado.

O segundo tempo começou com as equipes à flor da pele. Algumas desavenças, várias queixas ao árbitro e pouco futebol. Abusando dos passes errados, as duas equipes não conseguiram oferecer muitos riscos aos goleiros. Tirando poucas intervenções, tanto Saulo quanto Douglas pouco fizeram na etapa final.



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