Partidos do campo progressista lançaram uma carta, neste sábado (27), durante o seminário “A Defesa da Democracia e os desafios do Campo Democrátido e Popular da Paraíba’, em João Pessoa. Participaram da ocasião líderes do PSB, PT, PCdoB, PV, PDT, REDE, PMN, Agir e Solidariedade.

O teor da carta é de apoio ao Governo Lula, manutenção da defesa da democracia e de pautas como combate à violência, feminicídio, LGBTfobia, racismo e xenofobia, desigualdade social, fome e miséria.

EleS ainda pontuaram que nas eleições, devem ‘formar frente, onde puder, contra os candidatos e as células bolsonaristas na sociedade e nas eleições, grave ameaça à democracia do nosso país’.

“Continuaremos construindo frentes amplas contra o autoritarismo e o fascismo que trouxeram um ambiente de ódio, a fome e ampliação como nunca vista antes das desigualdades sociais no Brasil”.

Leia:

“A DEFESA DA DEMOCRACIA E OS DESAFIOS DO CAMPO DEMOCRATICO E POPULAR NA PARAÍBA

Os partidos que compõesm o campo democrático e progressista em nosso Estado, irmanados na defesa da democracia e da justiça social na atual conjuntura do país, alinham-se ao governo do Presidente Lula no seu esforço de defesa da democracia, dos poderes constituídos do Estado e da reconstrução nacional com a reindustrialização e agendas de políticas públicas inclusivas para o povo brasileiro.

Nos últimos quatro anos em que o Brasil foi governado pelo obscurantismo, autoritarismo e fascismo, verifcou-se a criminalização da política, negação da ciência, estimulo ao armamentismo, apologia da agressividade, desrespeito perseguição às minorias e desmonte das politicas públicas inclusivas instituidas no pais pelos governos democrático popular. Tudo isso resultou no aumento da violência, do feminicídio, da LGBTfobia, do racismo e da xenofobia, na banalização do sofrimento alheio, aprofundamento da desigualdade social, fome e miséria para grande parte do povo brasileiro.

A esperança ressurgiu na capacidade de aglutinação de uma elástica frente ampla para derrotar o candidato do fascismo e eleger o presidente Luis Inácio Lula da Silva. Apesar da instauração da ofensiva democrática com a posse do governo eleito, os fascistas mostraram que foram derrotados nas urnas, mas não estão mortos, tentando inclusive, dar um golpe de Estado em 8 de janeiro deste ano e sabotando os projetos do governo no Congresso Nacional.

Com a implantação de uma política econômica e social voltada para reindustrialização do Brasil, combate aos juros exorbitantes estabelecidos pelo Banco Central, retorno de Programas como o Bolsa Famlia revigorado (para que o pais saia novamente do Mapa da Fome), Mais Médico, Brasil Sorridente, Minha Casa Minha Vida, reajuste do salário mínimo, piso salarial da Enfermagem, atualização da tabela do imposto de renda, recursos para as Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc voltados para a cultura, fim da paridade dos preços de importação dos combustíveis, ajuda humanitária aos povos originários e combate ao garimpo e desmatamento ilegal na Amazônia, retomada de 3.500 obras paralisadas na educação, reajuste da merenda escolar, paridade salarial entre homens e mulheres, lançamento do Programa de Escolas de Tempo Integral, o reajuste das bolsas do CNPq e CAPES, dentre tantas outras iniciativas, fazem com que a aprovação do Presidente Lula seja de 57,4%, dados da última pesquisa CNT/MDA.

Esses avanços, em tão curto espaço de tempo, foram possíveis porque, além da vontade política e resolutividade do Governo Federal, o campo progressista segue unificado na sociedade brasileira e no Congresso Nacional em defesa da democracia, da inclusão social e da reconstrução nacional, tal como ocorreu na eleição presidencial e se projeta ocorrer nas próximas eleições. Sem uma base aliada majoritária e estável no Congresso Nacional, seria muito dificil aprovar os projetos do Governo Lula. A frente ampla em defesa da democracia e da reconstrução nacional permanece na ordem do dia.

Por isso, na Paraíba, o governador João Azevedo empenhou-se na defesa da candidatura de Lula, na consolidação da sua vitória diante das ameaças golpistas e lidera o Consórcio Nordeste, num esforço efetivo para alinhar as políticas públicas dos Estados nordestinos às do governo federal.

 Assim, os partidos políticos que subscrevem este Manifesto estão abertos ao diálogo para formar frente, onde puder, contra os candidatos e as células bolsonaristas na sociedade e nas eleições, grave ameaça à democracia do nosso pais. Continuaremos construindo frentes amplas contra o autoritarismo e o fascismo que trouxeram um ambiente de ódio, a fome e ampliação como nunca vista antes das desigualdades sociais no Brasil.

ASSINAM:

PSB
PT
PCdoB
PV
PDT
REDE
PMN
Agir
Solidariedade”