Um paraibano foi morto a facadas no município de Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul, no último 1º de junho. A vítima, João Lucas, de 28 anos, era natural de Campina Grande e tinha dois filhos. O principal suspeito do crime é o atual companheiro da ex-mulher do paraibano.

De acordo com familiares, João Lucas tinha saído com os filhos para comemorar o aniversário de um deles e, à noite, voltou à casa da ex-companheira para buscar roupas das crianças. No local, houve uma discussão envolvendo a ex-mulher e o suspeito, que, segundo testemunhas, estavam embriagados.

Durante o desentendimento, o suspeito teria atacado João Lucas com uma faca, atingindo-o inicialmente no rosto. Mesmo ferido, ele tentou fugir e foi esfaqueado novamente no tórax e no pescoço. Ainda conseguiu dirigir por cerca de 500 metros, mas perdeu o controle do carro e caiu em um barranco, onde foi encontrado sem vida pelas equipes de resgate.

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Segundo informações da família, a discussão teria começado por causa do uso de um carro deixado por João Lucas para os filhos. O pai da vítima, Álvaro Tadeu, declarou que o filho foi até a casa apenas para buscar a chave da residência. “Ele amava os filhos, era trabalhador e ajudava todos da família”, disse em entrevista.

Testemunhas relataram à polícia que João Lucas não estava armado no momento do ataque. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou que o suspeito foi preso em flagrante, mas acabou liberado no dia seguinte após alegar legítima defesa. A faca usada no crime não foi localizada.

Ainda segundo depoimentos, a ex-companheira de João Lucas não aceitava o fim do relacionamento e frequentemente criava situações de conflito entre o ex e o atual companheiro. Em episódio anterior, o suspeito teria jogado um carro contra João Lucas, ferindo sua perna e danificando sua moto.

O corpo do paraibano será trasladado para Campina Grande, onde ocorrerá o sepultamento. A data do velório ainda não foi confirmada. A família cobra celeridade nas investigações e afirma que buscará justiça para que o caso não fique impune.