Esporte

Neblina pode ter colaborado para acidente aéreo que matou Kobe Bryant

Porta-voz do Departamento de Polícia de Los Angeles admitiu que a Divisão de Apoio Aéreo da corporação decidiu que os helicópteros permanecessem em terra durante a manhã, devido as condições de névoa, e só puderam voar à tarde


27/01/2020

Foto: Reuters

EFE

A investigação sobre o acidente que matou o ex-jogador de basquete Kobe Bryant, a filha dele Gianna e mais sete pessoas, ainda está começando, mas já está sendo a admitida a possibilidade de que a densa neblina.

 

Pouco antes das 10h (hora local), o helicóptero em que o astro do Los Angeles Lakers estava se chocou em uma área montanhosa da cidade de Calabasas, no estado da Califórnia e pegou fogo, já que tinha uma grande quantidade de combustível, pois havia feito apenas 40 minutos de voo.

 

O porta-voz do Departamento de Polícia de Los Angeles, Josh Rubenstein, admitiu que a Divisão de Apoio Aéreo da corporação decidiu que os helicópteros permanecessem em terra durante a manhã, devido as condições de névoa, e só puderam voar à tarde.

 

O porta-voz da Junta Nacional de Segurança do Transporte, Christopher O’Neil, afirmou que o órgão já designou um grupo de investigadores especialistas em acidentes para colaborar com a coleta de informações sobre o caso.

 

Por sua vez, Kurt Deetz, ex-piloto da empresa Island Express Helicopters, que costumava transportar Kobe Bryant no aparelho que caiu ontem, admitiu que as condições climáticas na região eram ruins e descartou que possam ter acontecido problemas mecânicos.

 

“A probabilidade de uma falha em um motor, nesse modelo de helicóptero, simplesmente não acontece”, garantiu.

O ex-jogador, a filha e mais seis passageiros viajavam em uma aeronave modelo Sikorsky S-76B. Deetz afirmou que apenas ele já tinha pilotado o aparelho, que estava em perfeitas condições, por mais de mil horas.



Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //