Política

Nabor Wanderley desconversa sobre saída do MDB e diz que aguarda reunião interna sobre futuro do partido

Sobre a questão partidária e a possibilidade de deixar a legenda, Nabor disse que é necessário pensar no fortalecimento das chapas


16/02/2018

O deputado Nabor Wanderley desconversou sobre uma possível saída dele e de Hugo Motta do MDB. Durante entrevista à imprensa nesta quinta-feira (15), ele disse que aguarda uma reunião interna para que democraticamente se decida o futuro do partido.

Segundo o deputado, o encontro com Maranhão ainda não aconteceu e nem tem data marcada. “A gente tem acompanhado o senador trabalhando, visitando as bases e os municípios. Mas essa discussão interna não teve ainda, a gente está aguardando que ele possa nos chamar para essa reunião para que a gente possa de uma forma aberta e democrática levar a nossa opinião com relação ao futuro do partido”, ressaltou.

Sobre a questão partidária e a possibilidade de deixar a legenda, Nabor disse que é necessário pensar no fortalecimento das chapas.

“Estamos em um período de discussão. Acho que o partido precisa se reunir para fazer uma avaliação do processo eleitoral como um todo. Nós temos que pensar no fortalecimento das chapas proporcionais, de deputado federal e estadual. O partido tem um senador e precisar trabalhar para manter essa vaga no senado que é importante e a gente fazer uma avaliação mais profunda com relação a isso. Eu não sou contra o partido ter candidato, agora precisamos ter viabilidade das coligações para garantir aos deputados condição de disputar uma eleição com mais tranquilidade”, frisou o deputado.

Nabor falou ainda sobre as expectativas politicas para esse ano. Ele afirmou que pretende trabalhar no primeiro semestre para no segundo se dedicar a eleição.

“São boas, mesmo sendo ano eleitoral, nós temos que ter a responsabilidade de estarmos presentes aqui nos trabalhos na Assembleia, apresentando projetos de lei, votando as matérias do governo e espero que a gente tenha um ano muito produtivo como foram os outros anos. Pelo menos nesse primeiro semestre aí, que a gente possa dar um ritmo maior já que no segundo semestre com certeza é um ano eleitoral, um ano de eleição, temos que estar mais em contato com nossas bases”.



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