O motorista de ônibus Francisco Correia foi detido pela Polícia Militar na madrugada desta quinta-feira (4). Ele estava com cocaína e disse aos policiais que iria consumir a droga antes de fazer a última viagem do dia em um coletivo da linha 366, da viação Pegasus, que faz o trajeto do Centro a Campo Grande, na Zona Oeste.

Às 2h, o ônibus, que já deveria ter partido, continuava estacionado. Um fiscal da empresa contou que logo depois de chegar ao ponto da Rua do Lavradio, o motorista do veículo disse que ia dar uma volta porque não estava se sentindo muito bem. O passeio tinha endereço certo. Uma vila de casas abandonadas a poucos metros de distância. Lugar bastante frequentado por usuários e traficantes de droga.

Os policiais estranharam quando o motorista, uniformizado, entrou naquela vila. Na saída, eles fizeram uma revista e encontraram a droga escondida em uma meia.

A trouxinha de cocaína pesava menos de um grama. Francisco Correia, foi levado para a 5ª DP (Mem de Sá). Ele prestou depoimento e foi liberado em seguida.

A Fetranspor se manifestou através de uma nota dizendo que "compreende a questão da dependência química como um grave problema de saúde pública conforme a abordagem da Organização Mundial de Saúde". A federação afirmou que, promove palestras nas empresas, produzi programas de esclarecimento em nossa TV corporativa, e, apesar de não ser o principal conteúdo do programa Rodoviário Cidadão, curso desenvolvido pela FGV e com foco comportamental, o alcoolismo e o consumo de drogas são discutidos em um de seus módulos.

Veja abaixo a nota na íntegra:

A Fetranspor compreende a questão da dependência química como um grave problema de saúde pública conforme a abordagem da Organização Mundial de Saúde. Seguindo esta orientação promovemos palestras nas empresas, produzimos programas de esclarecimento em nossa TV corporativa, e, apesar de não ser o principal conteúdo do programa Rodoviário Cidadão, curso desenvolvido pela FGV e com foco comportamental, o alcoolismo e o consumo de drogas são discutidos em um de seus módulos.

Apesar de não termos levantamentos sabemos que diversas empresas desenvolvem por conta própria palestras e programas voltados para a conscientização sobre o alcoolismo e as drogas.

Sabemos das graves consequências que resultam da combinação entre drogas e direção, portanto no caso do motorista preso em flagrante reprovamos fortemente sua atitude. Como a Fetranspor se pauta pela legalidade e orienta seus sindicatos e empresas afiliadas a cumprirem rigorosamente a legislação, não poderia compactuar com este tipo de prática e portanto apoia a ação que terminou com a prisão do motorista.