Policial

“Monstro de Queimadas” e “Carlos Mata Sete” se envolvem em tumulto no PB1

No PB1


12/08/2014



O principal acusado de planejar o estupro coletivo na cidade de Queimadas em janeiro de 2012 e se envolver no assassinato de duas das vítimas, Eduardo dos Santos Pereira, que ficou conhecido como "O Monstro de Queimandas" foi um dos apenados que se envolveu no tumulto ocorrido na noite dessa segunda-feira, 11, no Presídio de Segurança Máxima PB1, em João Pessoa. Outros dois envolvidos no caso, Luciano dos Santos Pereira (irmão de Eduardo) e Fernando de França Silva Júnior também participaram do tumulto.

Outros dois apenados bastantes conhecidos que também se envolveram no tumulto foram Carlos José Soares de Lima, que juntamente com a esposa, Edileuza Oliveira dos Santos, mataram sete pessoas de uma mesma família no Bairro do Rangel, em João Pessoa. Este ficou conhecido como "Carlos Mata Sete" e Fábio Ferreira de Sousa ou Abner Machado Pereira Neto, apontado com autor de quase trinta estupros, tnato na Paraíba como em outros estados.

Conheça a lista completa de todos os envolvidos no tumulto no PB1:

Carlos Alberto Gomes Santana, Eduardo dos Santos Pereira, Severino Ramos de LIma, Joel Xavier de Farias, Fábio Ferreira de Souza, Carlos José Soares de Lima, Leone Barbosa de Arruda, Fernando de França Silva júnior, Luciano dos Santos Pereira, Edvan Silva dos Santos, Adriano Vicente da Silva, Pedro Henrique Matias e Ismael Porto do Nascimento.

A direção do presidío informou que o tumulto foi provocado porque alguns daqueles presos querem ser transferidos do presído para outra unidade do Estado. Todos estão recolhidos no pavilhão conhecido como "seguro" onde ficam aqueles detentos considerados de alta periculosidade, na grande maioria estupradores. "Se eles forem misturados com os demais presos as cabeças deles viram bola de futebol’, disse um agente. Todos os envolvidos com o tumulto foram transferidos para as celas do isolado.

O tumulto naquela penitenciária, segundo a direção do estabelecimento prisional, envolveu treze detentos que queimaram colchões e quebraram grades.

Segundo agentes penitenciários que estavam de plantão, por volta das 20h os detentos de dois pavilhões – chamados de seguros – se desentenderam provocando grande tumulto, tentando quebrar e ainda atearam fogo nos colchões. A confusão somente foi controlado cerca de duas horas depois, após a intervenção dos agentes da Força Tática Penitenciária

No Roger – esse foi o segundo caso envolvendo internos de presídios da Capital. No Presídio do Roger, onde são recolhidos presos provisórios (aqueles que aguardam pronunciamento da Justiça) dois presos brigaram por causa de rixa entre eles. Outros presos iniciaram um principio de tumulto.

Um agente penitenciário, ao tentar acalmar os ânimos foi feito refém, mas conseguiu reagir efetuando um disparo que atingiu o detento Thiago Bruno da Conceição, 22 anos, que foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma “Senador Humberto Lucena” e segundo boletim, o estado de saúde dele é regular.

Segundo o diretor-adjunto do presídio do Róger, Lincon Gomes, o autor do disparo foi para a delegacia para fazer os procedimentos necessários para a apuração dos fatos.

No momento da confusão, algumas mulheres estavam dentro do presídio por ser dia de visita íntima, mas não houve nenhum problema.



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