O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, recebeu no final da manhã desta quarta-feira, 8, o título de Cidadão Pessoense na Câmara Municipal de João Pessoa numa propositura do vereador Fernando Milanez (PMDB). O ministro falou do prazer de receber a homenagem, revelou desejo de um dia morar em João Pessoa, mas também falou sobre Segurança.

O vereador Milanez destacou os grandes serviços prestados pelo ministro ao Brasil como um todo e citou a condução da Polícia Federal numa serie de investigações em todo país. Sua contribuição especifica para João Pessoa foi uma grande empurrão para instalação da TV Câmara na Capital, quando ele presidia a Câmara Municipal de São Paulo.

"É um humanista, educador, professor que se tornou um político, hoje é ministro, e particularmente vejo como favorito na disputa pelo governo de São Paulo", destacou o parlamentar.

Milanez destacou ainda que Cardozo dirige uma das pastas mais importantes do governo e "sairá daqui como o mais novo filho da cidade de João Pessoa, que tem entre outros filhos ilustres Ariano Suassuna, José Américo e Epitácio Pessoa . "Dentre tantos".

O ministro afirmou que conheceu João Pessoa há mais de uma década, numa micareta, a convite do próprio Milanez, e que de lá pra cá muitas coisas mudaram. "Eu era presidente da Câmara, hoje sou minsitro, muita coisa mudou, mas o que não mudou são os traços de afetividades que mantenho aqui", disse ele se referindo ao prefeito Luciano Cartaxo ao vereador Fernand, Milanez e outras lideranças da cidade.

Cardozo destacou que gostou tanto da Capital que comprou um terreno na cidade. "É com muito orgulho que recebo esta cidadania e se Deus quiser essa cidade será minha residência um dia. Por que agora eu posso dizer que esta é minha cidade".

Cardozo falou também sobre Segurança e disse que o tema deve ficar acima de qualquer disputa ou divergência, segundo ele, certas questões estão acima de qualquer carreira.

"A Segurança Pública é uma questão de Estado e não de governo e todos os poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário e a Sociedade Civil) devem enfrentar as divergências (políticas) no combate ao crime organizado, ao problema das drogas entre tantos outros. e que todos estejam de braços dados nesta batalha".