Política

Maranhão diz que aliança com o PSB no 1º turno é difícil e cita problema com Car

EM João PESSOA


23/10/2015

O senador José Maranhão (PMDB), presidente estadual do PMDB na Paraíba, comentou, nesta sexta-feira (23), sobre a possibilidade de aliança da legenda com o PSB nas eleições municipais de 2016, em João Pessoa. De acordo com o parlamentar, uma resolução emitida pela Executiva Nacional peemedebista determina o lançamento de candidaturas próprias em todas as capitais e cidades polos.

De acordo com Maranhão, o PMDB continua aliado do PSB em nível de Estado, compondo, inclusive, a base do governador Ricardo Coutinho (PSB), mas a garantia do apoio nos municípios nas eleições é muito difícil. “Em 2016 não tem como manter essa aliança nos municípios, porque existe uma orientação do PMDB nacional de lançar candidaturas próprias no maior número possível de cidades, numa preparação para as eleições de governador e de presidente da República [em 2018], porque o PMDB não quer continuar sendo coadjuvante, quer ser determinante no processo eleitoral”, comentou.

Sobre o caso específico de João Pessoa, o senador demonstrou apoio a postulação do deputado federal Manoel Júnior (PMDB),
mesmo com a divergência pública do deputado estadual Gervásio Maia (PMDB), que deseja a aliança do PMDB com o PSB já no primeiro turno das eleições. “O Diretório Municipal de João Pessoa determinou por unanimidade candidatura própria, tendo o deputado Manoel Júnior como pré-candidato, um dos nossos grandes companheiros, somos um partido democrático, por isso convivemos com as divergências”, disse.

E no segundo turno?
Sobre um possível apoio do PMDB a outra candidatura, caso a legenda esteja fora do segundo turno das eleições municipais, Maranhão disse que a tendência é seguir com a candidatura do PSB. Segundo o senador, a única restrição seria apoiar à reeleição de Luciano Cartaxo (PSD). “As divergências com Luciano Cartaxo não eram partidárias, eram pessoais dele, acho que para onde ele for levará essas divergências com o PMDB, porque eles quebraram um acordo que tinham firmado com o PMDB na eleição para senador. Eu, por exemplo, não seria candidato a senador, fui para salvar a legenda”, finalizou.



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