Futebol

Leandro Campos: “Qualquer um seria demitido nessa situação”

Do Treze


06/02/2014

 Como de costume, o técnico do Treze, Leandro Campos, aproveita a primeira pergunta das entrevistas coletivas após os jogos para se estender na resposta, na tentativa de evitar novos questionamentos.

Não foi diferente ontem, após mais um revés sofrido pelo Galo, dessa vez em pleno estádio Presidente Vargas: 2 a 1 para o Potiguar. Das cinco derrotas no Grupo C da Copa do Nordeste, três foram de virada.

A equipe alvinegra anotou cinco gols e sofreu nove, somando três pontos na competição, ficando à frente apenas de Vitória da Conquista-BA e Confiança-SE na classificação geral.

Visivelmente abatido, o treinador Leandro Campos disse não ter explicação para a situação, demonstrou vontade de ficar no comando do Treze, mas ressaltou que entenderia a diretoria alvinegra em caso de demissão.

Leia topicamente o que disse o técnico galista após a derrota por 2 a 1 para o Potiguar.

Inexplicável

“É muito difícil nós termos uma explicação em relação ao que aconteceu. Lógico, nós estamos muito tristes com o que foi desenvolvido. Porque vocês vejam que em todos os jogos nós os perdemos na segunda etapa. Eu sou um cara que não quero acusar A, B ou C, ou qualquer tipo de circunstância. Então realmente eu tenho que assumir, não adianta”.

Saldo

“Hoje no futebol moderno, qual é o treinador que consegue uma sobrevida num clube com cinco derrotas e uma vitória? É muito pouco, muito pouco. Se eu continuar como técnico do Treze, tenho que agradecer naturalmente à confiança da direção. Mas qualquer técnico do mundo, numa situação como essa, seria dispensado”.

O jogo

“Lógico que eu estou muito insatisfeito. Como vocês podem perceber, eu procuro ter a maior paciência, tranquilidade para fazer algumas explicações, mas eu não tenho muito o que explicar. Fizemos um primeiro tempo bom, produzimos, chegamos ao gol e nos segundo tempo foi um reverso”.

“Bico” fechado

“Se houver qualquer problema, se por ventura hoje eles conversarem e decidirem fazer alguma mudança, eu acatarei, com todo o respeito que eu tenho pela direção, por vocês da imprensa, pelo torcedor. E eu não posso abrir o bico, não posso falar nada, porque uma situação dessa é ruim para todos, não só para o treinador”.

Sem “mendigar”

“Agora se eu ficar, e eu quero ficar, nós temos que juntar os cacos, procurar analisar o que é que aconteceu, quais foram os focos que definiram esse desenvolvimento ruim da equipe do Treze. Então eu sou um cara muito inteligente e sei muito bem o meu lugar. Não estou aqui para ficar mendigando nada pra ninguém, mas ao mesmo tempo também eu penso que se continuarmos, nós vamos ter que buscar argumentos para podermos dar uma reviravolta”



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