Policial

Justiça nega habeas corpus para cirurgião suspeito de matar médico paraibano

Sem liberdade


10/06/2014



{arquivo}O desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Marco Maggi negou, na noite desta segunda-feira, 9, o pedido de habeas corpus e manteve a prisão temporária do cirurgião Cláudio Gomes. Ele é acusado de envolvimento no assassinato do médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, executado a tiros no dia 12 de maio.

Os advogados do cirurgião entraram com um pedido, no plantão da 4º Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Cláudio Gomes Filho também está no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, por acusação de participação no mesmo crime. Os acusados estão presos desde terça-feira da semana passada.

Artur Eugênio, 35 anos, foi morto a tiros após avaliar um paciente no Hospital Português na noite do dia 12. O corpo dele foi encontrado com quatro marcas de bala às margens da BR-101, no bairro de Comporta, em Jaboatão dos Guararapes. O carro dele estava sumido e foi encontrado apenas no outro dia, completamente queimado na Guabiraba, Zona Norte do Recife. Em 2010, o médico Cláudio Gomes atendeu o então presidente Lula, que foi internado por hipertensão, durante sua passagem pelo Recife.

O cirurgião e o filho foram presos no último dia 3 suspeitos de envolvimento no assassinato do médico paraibano. Desavenças profissionais entre a vítima e o colega de profissão podem ter motivado o crime. Os dois foram indiciados por sequestro, homicídio duplamente qualificado (sem chance de defesa e com promessa de pagamento) e roubo.

O filho do médico também foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma, pois um revólver calibre 38 e seis munições foram encontrados em seu carro no momento da prisão. Ele já havia respondido processo por porte de arma em 1997, quando ainda era menor de idade, no Rio de Janeiro, mas não chegou a ser apreendido.

Outros dois homens são suspeitos de participação no crime, mas ainda não foram presos. Segundo a polícia, a vítima foi abordada em frente ao prédio onde morava, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O corpo foi achado com quatro marcas de balas e sem documentos.



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