“O sonho da minha vida não era reality, não era ser famosa. O sonho da minha vida era ser defensora pública”, disse a cantora, compositora e advogada brasileira Juliette Freire. Ex-estagiária da DPU foi agraciada ontem com duas comendas: Ordem ao Mérito da DPU no Grau Comendador e Ordem ao Mérito da DPU no Grau Defensorial Luiz Gama.

“Hoje eu quero agradecer demais o respeito que essa instituição traz. A nossa luta seguirá sempre. Contem comigo hoje como uma voz, um instrumento nas redes sociais, em qualquer lugar que eu estiver. Vocês vão ter a minha contribuição e a minha força […] como uma admiradora dessa instituição que promove tantas coisas bonitas. Vocês são a materialização de tudo que há de mais bonito na Justiça. Obrigada, com todo o meu respeito e minha gratidão”, afirmou durante a cerimônia de entrega das comendas.

Em várias ocasiões, Juliette mostrou-se uma grande parceira da DPU. Empresta sua imagem e voz em prol das causas da instituição. Em uma entrevista ao canal do YouTube “POD Delas”, explicou que trabalhou na área de Saúde e já ajudou os assistidos a conseguirem medicamentos e cirurgias.

A atuação de Juliette merece especial destaque na mobilização de seus fãs, conhecidos como “cactos”, para um momento crucial em que a DPU lutava pela manutenção do poder de requisição do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6852 no Supremo Tribunal Federal (STF). A ex-bbb trouxe visibilidade para a discussão.

A ADI contestava o poder das Defensorias e seu fim atingiria drasticamente o direito de milhares de brasileiros vulneráveis a terem acesso à justiça de forma igualitária. “A Defensoria é a esperança de acesso à justiça da maioria do nosso povo. Ela precisa de meios para seguir lutando”, manifestou-se Juliette na ocasião.

No julgamento, o STF reconheceu a constitucionalidade da prerrogativa da DPU por entender que o órgão exerce uma função essencial à Justiça e à democracia.