Com a estreia de A Força do Querer, Juliana Paes pode pedir música no Fantástico. Ela está no elenco de três novelas, ao mesmo tempo, na grade da TV Globo. A atriz se conectou com Pedro Bial nessa quarta, 23/9, para falar sobre a experiência, os 35 anos do Criança Esperança e o diagnóstico da Covid-19.

Mesmo sentindo-se realizada com a forte presença na TV, ela revela ao jornalista que é muito crítica ao revisitar antigos trabalhos. “Eu trabalho isso, tento ser menos algoz de mim mesma.”

“Talvez seja por isso que às vezes me machuque muito ver uma cena em que eu não ache que estava totalmente preparada.”

A artista dá o exemplo de Ritinha, em Laços de Família. “O fato de eu ser crua servia o personagem. Era importante ser ‘verde’, ter aquela ingenuidade real, mas quando eu assisto eu sei que vou sofrer.”

Em quarentena, Juliana revelou ter começado a terapia e parado de fumar. A atriz tomou a decisão com medo de ser contaminada e correr risco de ser prejudicada pelo vício na recuperação.

“Esse é o poder do medo […] Eu sou asmática, fumante… Quer dizer, eu não poderia fumar de jeito nenhum. Então falei: ‘eu vou parar de fumar porque o negócio pode complicar pro meu lado.’”
A atriz, que investiu nos adesivos de nicotina para combater o desejo de cigarro, também começou a fazer yoga. Ela acredita que esses dois tratamentos a ajudaram no processo. “Foi muito difícil porque eu tinha vontade de fumar o tempo todo.”

A conversa com o jornalista foi gravada na semana passada, antes de ela ser testada positivo para o coronavírus. Juliana começou a apresentar os sintomas dois dias depois do marido confirmar o diagnóstico. Para uma atualização, a atriz reencontrou Bial e disse como tem enfrentado a doença.