O momento de dificuldade do Atlético-MG no Brasileirão, depois de conquistar o título da Libertadores, com desfalques importantes de jogadores, está abrindo espaço para a utilização por Cuca de jogadores dos juniores, alguns que nem treinavam rotineiramente com os profissionais.

O atacante Élder, que já disputou três partidas pelo Brasileiro, se juntou ao zagueiro Jemerson e ao volante Lucas Cândido. No empate em 0 a 0 contra o Náutico, foi a vez do também atacante Carlos ter sido relacionado pela primeira vez para uma viagem com o profissional e ter ganho a chance de jogar, entrando na etapa final, no lugar de Rosinei.

“O menino foi bem, teve oportunidade em cima da hora e o Carlos deu uma ajuda na criação, na velocidade, com o Ronaldinho”, comentou Cuca, que aprovou a estreia do jovem atleticano, que ainda atua pela equipe júnior.

Cuca considera que a utilização dos garotos da base é a busca por alternativas e diz que não faz isso no escuro. “Eu tenho observado os jogos do júnior, sempre que joga em casa estou lá em cima do barranco, olhando”, justificou.

O treinador explica que tem optado em deixar os jogadores da base no banco, colocando-os durante as partidas e não fazendo-os iniciar os jogos. Ele lembra que alguns, como Carlos, nunca treinou com os demais atletas. “Até por questão de critério, de repente a gente entra com os mais cascudos para depois colocar os meninos”, explicou.