Uma suposta quadrilha de agiotas, que estaria extorquindo o jornalista Rociberg Leandro Lacerda (foto), teria arrombado o seu apartamento, localizado na Av. Oceano Pacífico, 1338, quinto andar, município de Cabedelo, na noite da última quinta-feira, ocasião em que a vítima estava em Brasília. Da residência do Jornalista, os acusados levaram joias de sua filha, no valor estimado de 30 mil reais, equipamentos eletrônicos – para caracterizar furto comum – no valor aproximado de 20 mil reais; uma pasta marrom onde continha documentos importantes e cheques provisionados em valores superiores a 500 mil reais.

Segundo o Jornalista, esta os agiotas é liderada por um elemento com sotaque paulista, e conta com o apoio de um Agente Penitenciário, um motorista e segurança de um Deputado Estadual e um funcionário do Instituto de Previdências do Município de João Pessoa.

Na documentação extraviada pelos agiotas, já identificados pelo porteiro do edifício, encontravam-se escrituras públicas de imóveis de propriedade do Jornalista Rociberg Leandro Lacerda, como contratos de compra e venda de terrenos na cidade de Patos e João Pessoa, de um apartamento no Edifício Stela Mares (Bessa); outro apartamento no Edifício Balestri D’Itália, e do próprio apartamento saqueado. Cheques do Doutor João Eliazar Bezerra, que totalizavam 300 mil reais; comprovantes de pagamentos e recibos de gastos realizados na campanha do ex-deputado federal Luís Clerot (2010).

Testemunhas que viram a movimentação, reconheceram através de fotos os suspeitos apontados pelo Jornalista, que vinha extorquindo-o, através de agiotagem sobre suposto débito, que não foram contraídos pela vítima, mesmo assim já haviam sido quitados. Todavia, nos cálculos dos agiotas, o Jornalista ainda os devia, pois os juros que eles calculam são de 20% ao mês.

Não temendo as pressões dos acusados, o jornalista Rociberg Leandro Lacerda não procurou antecipadamente a Polícia, poupando em princípio, os comparsas do agiota, que se identifica como “Paulista”, que andaria armado com uma pistola 380 mm, e circula livremente nos Shoppings da Capital, sem ser abordado pelo porte ilegal de armas.

Ameaças veladas vinham ocorrendo em forma de telefonemas anônimos para o jornalista, pelo agente penitenciário e o servidor do Instituto de Previdências do Município de João Pessoa, que sugeriam apoio de Policiais Militares aposentados, comprometidos com as operações do agiota “Paulista”.

Rociberg Leandro Lacerda já registrou a ocorrência na Polícia, e traz ao púbico, versão oficial dos fatos, onde responsabiliza desde já, o “paulista” e seu grupo, por quaisquer fatos relacionados a prováveis atentados contra sua vida e patrimônio.

Após serem ouvidas as testemunhas de defesa de Rociberg Leandro Lacerda, o Jornalista promete revelar os nomes dos supostos agiotas.