Política

Jonathan Henrique é condenado a 21 anos de prisão pela morte e ocultação de cadáver de Patrícia Roberta


26/05/2023

Portal WSCOM

O júri popular do caso do assassinato da jovem pernambucana Patrícia Roberta chegou a uma conclusão na madrugada desta sexta-feira (26), em João Pessoa. Jonathan Henrique, acusado de matar a jovem e ocultar seu cadáver, foi condenado a 21 anos e dois meses de prisão pelo crime.

Durante a audiência, seis testemunhas foram ouvidas, todas elas em favor da acusação. Após as deliberações, a sentença foi lida na madrugada, encerrando o julgamento.

Jonathan Henrique cumprirá uma pena de 20 anos de reclusão pelo homicídio triplamente qualificado de Patrícia Roberta, e mais um ano e dois meses por ter ocultado o cadáver da vítima.

Na audiência, ele confessou o assassinato e admitiu também ter ocultado o corpo da vítima. O acusado optou por responder apenas às perguntas feitas por sua defesa, revelando detalhes sobre o acontecimento. Jonathan alegou que a morte de Patrícia ocorreu durante uma relação sexual, utilizando a prática sexual conhecida como asfixiofilia.

De acordo com a versão apresentada pelo acusado, o crime teria ocorrido em um momento de pânico, quando a ex-namorada, que estava grávida de seu filho na época, e sua ex-sogra chegaram ao local. Jonathan relatou que, nesse momento, decidiu mover o corpo para outro cômodo para ocultá-lo.

“Eu não sei, eu só movi o corpo de lugar. Tirei do quarto, coloquei no outro quarto. Tentei mandar ela [ex-namorada] embora, e quando eu consegui, aquilo já estava comigo. Só tentei afastar os problemas porque ela estava grávida, estava começando a me estruturar, criar uma nova família. Normalmente eu não seria capaz de fazer uma coisa dessas, mas foi um ato de desespero”, disse segundo o g1.

Jonathan ainda afirmou ter carinho por Patrícia e que tudo estava fluindo naturalmente naquele final de semana. Ele descreveu os eventos que antecederam a morte da vítima, mencionando que Patrícia chegou na sexta à noite, e no sábado ele saiu para consertar a moto, deixando-a no apartamento. No sábado à noite, foram a uma festa no bairro Valentina, onde ele alegou ter consumido várias drogas. Após retornarem da festa, ambos dormiram, e a tragédia ocorreu no domingo.

O promotor Demétrius Castor contestou a versão de Jonathan, afirmando que a história deles terem ido juntos à festa era falsa. Ele mencionou que uma amiga do acusado prestou depoimento afirmando que ele foi para o apartamento dela, enquanto Patrícia permaneceu trancada. Além disso, o promotor afirmou possuir imagens que mostram Jonathan saindo do apartamento da referida amiga na manhã de domingo.



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