Policial

Famintos: Polícia Federal deflagra terceira fase da operação em Campina Grande

Operação investiga fraudes em licitações e desvios na merenda escolar de Campina Grande.


26/09/2019

Imagem ilustrativa - Foto: (arquivo)

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (26), a terceira fase da Operação Famintos, em Campina Grande, na Paraíba. A Operação Famintos investiga fraudes em licitações e desvios na merenda escolar na Rainha da Borborema.

 

Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão. As ordens foram expedidas pela 4ª Vara Federal da cidade. A operação conta com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU/PB) e com o Ministério Público da Paraíba (MPPB).

 

Sobre a operação – A primeira fase da Operação foi deflagrada em julho de 2019. Quatorze mandados de prisão foram expedidos e sete servidores foram afastados, sendo dois secretários da Prefeitura de Campina Grande: Iolanda Barbosa, secretária de Educação, e Paulo Diniz, secretário de Administração.

 

Sobre as prisões – Um dos alvos de prisão da operação é Ivanildo Feliciano Gomes. Ele seria o “irmão” das empresárias fictícias que foram criadas para legitimar o desvio dos recursos que deveriam ser empenhados na compra de merenda pela Prefeitura de Campina Grande.  Outro alvo do mandado de prisão foi uma mulher identificada como Delmira. Ela teria contribuído para a criação de uma das empresárias fictícias, que foi batizada como Delmira Feliciano Gomes.

 

Um outro mandado de busca e apreensão teve como alvo um servidor da Secretaria de Educação do município, identificado até agora como Manoel. No total, foram cumpridos quatro mandados de busca e dois de prisão. As informações são do ClickPB.

 

Empresárias fictícias – Durante as investigações decorrentes das operações, a Polícia Federal constatou a existência de duas empresárias fictícias criadas especificamente para tentar legitimar os desvios de recursos públicos que deveriam ter sido usados para a merenda das escolas públicas.

 

Delmira Feliciano Gomes e Darliane Feliciano Gomes figuravam como sócias de empresas de fachada que teriam fraudado licitações em Campina Grande. A primeira era proprietária da empresa Delmira Feliciano Gomes, criada em 2013 e recebedora de R$ 10 milhões em contratos para o fornecimento de alimentos à Prefeitura de Campina Grande. Já a segunda era sócia da empresa HNM Comércio de Alimentos LTDA, criada em 2011 e que consta tendo recebido R$ 1,7 milhão de prefeituras paraibanas.

 

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Portal WSCOM



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