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Família dribla o medo de ataques terroristas para acompanhar a filha brasileira

Brasileira


04/02/2014

 Está decidido: apesar das ameaças de ataques terroristas que pairam sobre a cidade russa de Sochi, os pais da patinadora artística Isadora Williams vão acompanhar ao vivo o desempenho da filha, estreante nos Jogos Olímpicos de Inverno.

Mãe da patinadora, Alexa Williams prefere acreditar que o evento, marcado para começar na quinta-feira, será seguro como o de Salt Lake City, nos Estados Unidos, em 2002, realizado pouco depois dos atentados de 11 de setembro. Além disso, segundo a mãe, a própria Isadora preferiu ter a família por perto no momento mais importante de sua carreira.

– Vamos estar lá na torcida brasileira, com a bandeira brasileira, carregando o nome do Brasil no peito. A Isadora vai ficar o tempo todo na Vila Olímpica, o que nos deixa muito mais tranquilos. E estamos sendo muito bem orientados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pela Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) – conta Alexa em entrevista por email.

Acostumada com ameaças de ataques terroristas, já que vive com a família em Washington, capital dos Estados Unidos, Alexa acha importante tomar certos cuidados e ficar atento ante a possibilidade de atentados, mas lembra que o medo não pode paralisar a vida das pessoas.

– É claro que me preocupo com os atentados, mas não podemos de deixar de viver as nossas vidas por causa disto. Isadora lutou muito para conseguir esta vitória, e a recompensa está aí. É com muito orgulho que vejo o nome da minha filha no quadro dos atletas que irão representar o Brasil nos jogos Olímpicos de Inverno – festeja.

Isadora, de acordo com a mãe, está tão concentrada em fazer bonito para o Brasil em Sochi que nem tem tempo de pensar em terrorismo ou qualquer outro assunto que fuja à competição:

– Isadora é tão madura para a idade que às vezes me esqueço disto. Claro que ela vai tomar todas as medidas de seguranças necessárias e seguir todas as recomendações, mas não está com medo. Sua vontade é inspirar meninos e meninas a lutar por seus sonhos. Ela quer ver a patinação artística no gelo crescer no Brasil.



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