{arquivo}A Polícia Civil de Catolé do Rocha começa hoje a ouvir responsáveis pela abertura de galerias que, na tarde desta quinta-feira (9), provocou a explosão de pedras com o objetivo de desobstruir o local. A ação por pouco não causou uma tragédia. Durante a explosão de pedras, com o objetivo de abrir caminho para a rede de esgoto que está sendo construída, na Rua Projetada, no bairro Luzia Maia, proximidades do Posto São Paulo, pedras de todos os tamanhos voaram numa distância de até 150 metros do local, atingindo casas e veículos que estavam no raio da obra.

De acordo com as primeiras informações, problemas ocasionados pela má colocação de abafadores nas rochas, que são utilizados explosivos a base de nitron, teriam provocado uma chuva de pedras. A obra é da Prefeitura Municipal de Catolé do Rocha, e está sendo executada por uma empresa da cidade de Riacho dos Cavalos, vencedora da licitação.

Duas residências localizadas a Rua Evaldo Barreto, próximo ao local do sinistro, foram atingidas. Em duas delas, de propriedades do moto-taxista Antônio Pacífico de Andrade e do seu filho, Talyson Vieira da Silva, os estragos foram de maior gravidade. Na outra residência atingida, os estragos foram menos. Nos três imóveis não havia ninguém durante a explosão.

Nas imediações de um lava-jato e do Posto de Combustíveis São Paulo, automóveis e caminhões foram atingidos, a exemplo dos veículos de propriedade da primeira dama e secretária de saúde do município, Paulina Maia e do vice-prefeito Lauro Adolfo Maia Serafim (Laurinho). Dois caminhões baús também foram atingidos pelas pedras.

O prefeito municipal Leomar Maia visitou as residências atingidas e tranquilizou os proprietários dos imóveis – Foto: Catolé News

Logo após a explosão, o prefeito municipal Leomar Benício Maia, em companhia do vice Laurinho, e secretários municipais foram até o local, prestaram assistência aos proprietários dos imóveis e veículos danificados, dando a garantia de ressarcimento dos prejuízos ocasionados pela fatalidade.