Economia

Estimativa de mercado aponta que Bitcoin pode subir mais de 70% em 2020; entenda

Com a valorização, também é provável que novos investidores embarquem na onda das moedas digitais.


17/01/2020

Imagem ilustrativa

Portal WSCOM



Com o início de um novo ano, surge também a expectativa entre investidores sobre o futuro de suas aplicações. E as primeiras semanas de 2020 criaram um cenário animador para os investidores das moedas digitais, em especial, da Bitcoin, a criptomoeda mais antiga no mercado.

 

Está programado para maio deste ano a diminuição das recompensas para mineradores em 50%. Com isso, no lugar de receber 12,5 BTC por cada bloco minerado, o minerador receberá apenas 6,25 BTC. O evento é aguardado com ansiedade pelo mercado financeiro, especialmente devido às previsões de que a dominância da Bitcoin cresça mais de 70%, tornando-se a criptomoeda com a maior capitalização de mercados. Juntos, esses fatores devem influenciar a valorização da moeda, fazendo o seu preço subir.

 

Com a valorização, também é provável que novos investidores embarquem na onda das moedas digitais. Um elemento essencial antes de ingressar nesse universo, claro, é saber se uma corretora de bitcoin é confiável, assim você poderá investir em ativos de maneira fácil e segura. Só que mais importante que isso é compreender melhor o funcionando das criptomoedas.

 

Pensando nisso, explicamos abaixo o que são as famosas moedas digitais e falamos um pouco sobre seu panorama de expansão e das polêmicas mais recentes em torno delas.

 

Mas afinal, o que são as criptomoedas?

De maneira sucinta, os criptoativos, mais conhecidos como criptomoedas, são moedas, assim como o real, dólar ou euro, sendo a bitcoin a mais relevante na atualidade. A questão principal, aqui, reside no fato de que esta moeda é digital, ou seja, não existe fisicamente.

 

Outra diferença essencial é que sua emissão não é controlada pelo Banco Central, como ocorre com as moedas físicas, mas é produzida de maneira descentrada em diversos computadores que “emprestam” sua capacidade para a criação das moedas e registro das transações realizadas. Esse processo de criação é chamado de “mineração”.

 

A valorização ou não do valor de uma criptomoeda segue as regras gerais do mercado, assim como ocorre com outras moedas. Dessa maneira, quanto maior a demanda, maior é a sua cotação.

 

Expansão das criptomoedas

Apesar de ser uma moeda que permite a compra e venda de serviço e produtos em todo o mundo, as moedas digitais são aceitas até o momento por um número bastante reduzido de empresas.

 

Isso, contudo, começa a se modificar. O Japão, por exemplo, passou a admitir a bitcoin como um meio de pagamento legal desde abril de 2019. Enquanto isso, diversos outros países iniciam um movimento de regulamentação das criptomoedas, inclusive o Brasil, que já exige que operações de compra e venda com moedas virtuais sejam declaradas ao Fisco.

 

As polêmicas em torno das criptomoedas

O Facebook anunciou em junho de 2019 o lançamento da Libra, sua própria criptomoeda. Em seguida, o mercado financeiro borbulhou com o questionamento se valeria a pena investir na Libra. Só que essa dúvida foi logo substituída por uma série de polêmicas, transformando esse em um dos episódios mais controversos envolvendo criptomoedas desde o seu surgimento.

 

O Congresso americano chegou até mesmo a solicitar ao Facebook a suspensão do lançamento após um relatório preparado pelo Comitê de Serviço Financeiros. No documento, era solicitada a avaliação e divulgação dos possíveis riscos da implementação desta nova criptomoeda no que diz respeito à segurança cibernética, mercados financeiros globais e preocupações com segurança nacional.

 

Reguladores e políticos europeus também questionaram a maneira como a nova moeda digital será regulada. O principal temor era de que a libra se tornasse soberana, o que daria ainda mais poder aos detentores do Facebook, que já contam com as três principais redes sociais do mundo sob o seu poderio – o próprio Facebook, o Instagram e o WhatsApp. Esse fato, inclusive, já levou o congresso estadunidense a investigar o Facebook por práticas anticompetitivas.

“Se produtos e serviços como estes forem indevidamente regulamentados e não tiverem supervisão suficiente, podem representar riscos sistêmicos à estabilidade financeira dos EUA e do mundo”, esclareceu Maxine Water, deputada responsável pelo Comitê de Serviços Financeiros.



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