Paraíba

Dezenas de medicamentos são encontrados em terreno, em João Pessoa

Em João Pessoa


05/01/2016



Técnicos da Vigilância Sanitária de João Pessoa encontraram dezenas de caixas de medicamentos que haviam sido descartadas no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa, nesta segunda-feira (4). Fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) também participaram da vistoria em um terreno, na Rua Porfírio Costa, que fica por trás do Cemitério São José.

De acordo com o gerente da Vigilância Sanitária de João Pessoa, Alberto José, o material foi recolhido e terá início uma investigação para identificar a possível origem dos medicamentos encontrados. “Através dos nossos sistemas vamos pesquisar o nome da empresa que produziu o produto, número de lote e demais informações que identifique quem foi o possível comprador destes medicamentos. Não descartamos a hipótese de roubo, fraudes fiscais ou até contrabando. Após a identificação dos lotes, faremos o descarte adequado desse material”, explicou.

“Recebemos essa denúncia de pessoas que observaram que nesta rua havia sido feito um descarte de medicamentos. Vamos recolher esse medicamento, como medida preventiva, para evitar o risco de alguma pessoa se apropriar, fazer uso desse medicamento e ter problemas de saúde. Articulamos a presença de fiscais da Semam, uma vez que os medicamentos foram descartados na mata e podem também causar impactos ambientais na área”, complementou Alberto José.

Atendimento – Para informações ou denúncias, o pessoense pode entrar em contato com a Vigilância Sanitária através dos telefones 0800-281-4020 e 3214-7956.

Descarte correto – A Rede Municipal de Saúde gerencia o descarte de medicamentos. “É importante que a população compre a medicação de acordo com a quantidade prescrita pelo médico. Sabemos que às vezes podem ocorrer sobras. Esse resíduo, não deve ser jogado em lixo comum. A população deve encaminhar esse medicamento até a Unidade de Saúde mais próxima, uma vez que a Unidade tem como fazer este descarte. Isso não quer dizer que a pessoa pode acumular uma quantidade excessiva de medicamentos e levá-los de uma vez para unidade. A unidade só pode receber a sobra de medicamentos de algum tratamento e que esteja devidamente identificado”, concluiu o gerente da Vigilância Sanitária.
 



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