Paraíba

Crea-PB autoriza reforma da sede com investimento de R$ 2 milhões e crava permanência no Centro Histórico de João Pessoa

Além das melhorias estruturais, a permanência da sede no Centro de João Pessoa foi destacada como um gesto de valorização do patrimônio urbano da capital.


19/05/2025

Da Redação / Portal WSCOM



O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (Crea-PB) deu início, nesta segunda-feira (19), a uma etapa de modernização da instituição com a assinatura da Ordem de Serviço para reforma da sede localizada na Avenida Pedro I, no Centro Histórico de João Pessoa.  Segundo o órgão, a solenidade marcou o compromisso com a ‘valorização das engenharias, da agronomia e das geociências, bem como com o fortalecimento do papel do Crea junto à sociedade paraibana’.

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Segundo o presidente do Crea-PB, Renan Azevedo, ao WSCOM, a iniciativa já era uma meta de gestão e busca adequar o prédio histórico às necessidades atuais.

“Estamos revitalizando e modernizando nossas instalações para atender melhor os servidores, os profissionais e principalmente a sociedade. Eu acho que já é de extrema necessidade, precisávamos de acessibilidade, de melhoria nas instalações”, afirmou.

A obra, que contará com um investimento estimado em R$ 2 milhões, incluirá a criação de novos espaços como coworking para os profissionais, área de convivência para servidores e a reestruturação completa das instalações físicas e elétricas do edifício.

“Vamos gastar cerca de 2 milhões de reais nessa reforma, que é uma reforma de modernização, uma reforma que vai atender os princípios da modernidade e um atendimento próprio para que todos possam se sentir bem acolhidos aqui na nossa sede”, explicou Renan. A previsão é que as obras sejam concluídas em até um ano.

Além das melhorias estruturais, a permanência da sede no Centro de João Pessoa foi destacada como um gesto de valorização do patrimônio urbano da capital.

“Enquanto muitos tentam sair do centro da cidade, o Crea mostra a importância histórica do centro da cidade. Entendemos que temos que prestigiar o município de João Pessoa, o centro da cidade e toda a história que foi construída aqui nesse prédio”, completou o presidente do conselho.

Prefeitura presente

Presente ao evento, o secretário municipal de Preservação, Revitalização e Inovação do Centro Histórico de João Pessoa, Thiago Lucena, destacou a importância da permanência do Crea no coração da cidade.

“Tô aqui para prestigiar e agradecer o Crea por essa nova sede no mesmo local. A gente tá nessa linha de trazer uma zeladoria melhor […] novos tempos virão para o centro. Com certeza a população vai ter esse pertencimento aí, vai sentir o Centro Histórico de volta no coração de cada cidadão”, pontuou.

Lucena também ressaltou que o movimento de retorno das instituições ao centro é parte da estratégia da gestão municipal.

“Você vê que a gente deu ordem de serviço há mais ou menos um mês para uma nova sede da Guarda Municipal que vai ficar lá na antiga prefeitura. Então são mais pessoas que tão circulando no centro, é mais segurança que vem para o centro”, afirmou.

Confea e Mútua elogiam iniciativa

A conselheira federal do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), Giucélia Figueiredo, ex-presidente do Crea-PB, elogiou a decisão da atual gestão.

“Uma iniciativa extraordinária, um anseio histórico já dos profissionais e também do setor produtivo […] Nós que fazemos o Confea, ficamos muito satisfeitos com essa gestão do presidente Renan”, declarou. Ela ainda classificou o momento como “histórico” para a engenharia paraibana, destacando a importância de o Crea dispor de uma estrutura à altura de suas atribuições.

Representando a Mútua, caixa de assistência dos profissionais do sistema Confea/Crea, o diretor-geral Paulo Laércio também prestou apoio à iniciativa.

“Estamos aqui num evento muito importante para os profissionais, para os funcionários aqui do Crea e, melhor dizer, para a nossa Mútua que também funciona aqui ao lado. Uma obra corajosa que o nosso presidente Renan começa nesse dia de hoje”, disse. Ele ainda reforçou o compromisso da entidade com a execução da obra: “A Mútua como parceiro jamais poderá dispor de mãos dadas para colaborar, porque uma reforma não é fácil”.

 



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