O término do contrato dos médicos anestesistas que atuam no Hospital Arlinda Marques com o Governo do Estado poderá causar, em último caso, a morte de alguma criança. Como o Estado não possui esse tipo de profissional no seu quadro de servidores e não renovou o acordo com a cooperativa, foram suspensas as cirurgias eletivas na unidade hospitalar.

Preocupados com o atendimento, os profissionais da Cooperativa dos Anestesiologistas do Estado da Paraíba, durante um mês, estão atendendo os casos de urgência, e já comunicaram a situação do hospital ao Ministério Público, Conselho Regional de Medicina e Sindicato dos Médicos.

Questionado sobre a situação das crianças que não poderão passar pelas cirurgias agendadas, o representante da Federação Nacional dos Médicos na Paraíba, Antônio de Pádua Neves, explicou que esse mesmo questionamento foi feito ao Governo do Estado, mas que até agora nenhuma resposta foi dada pelo poder público.