Paraíba

Centenário: Augusto dos Anjos ganha estátua na Academia de Letras

LITERATURA


11/11/2014

O centenário de morte de Augusto dos Anjos será homenageado pela Academia Paraibana de Letras (APL), com a inauguração de uma estátua de corpo inteiro daquele ilustre poeta paraibano, instalada na entrada da instituição. A solenidade acontecerá nesta quarta-feira (12), às 19h, na sede da APL – Rua Duque de Caxias, 25/37. Centro.

A estátua é uma iniciativa da Presidência da APL, que contou com a intermediação da Energisa, por indicação do vereador Fernando Milanez Filho e decisivo apoio do ex-presidente da Energisa, Marcelo Silveira da Rocha, para a doação da escultura feita pela Fundação Ormeu Junqueira Botelho, com sede em Leopoldina (MG), cidade que abriga os restos mortais do poeta. A estátua foi confeccionada pelo escultor pernambucano Jurandir Maciel. A confecção do trabalho teve acompanhamento dos acadêmicos Flávio Tavares, Luiz Gonzaga Rodrigues, Astênio Fernandes e Itapuan Botto Targino e Damião Ramos Cavalcanti .

O Governo do Estado assegurou recursos conveniados para a estrutura desse monumento. O presidente da Academia Paraibana de Letras, Damião Ramos Cavalcanti, destacou que “homenagear Augusto dos Anjos, que é patrono da Cadeira 1 daquela Academia, criada em setembro de 1941, significa resgatar, em parte, o que a Paraíba deve de reconhecimento a este nosso poeta maior, da cidade de Sapé”.

PERFIL – Augusto dos Anjos, o poeta do EU, nasceu em 1884, no engenho Pau D’Arco, no município paraibano de Sapé. Professor do Liceu (1908), viveu na Paraíba até 1910, quando se transferiu para o Rio de Janeiro, empenhado em publicar seu livro, editado em 1912. Deixou o Rio em 1914, quando foi nomeado diretor do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira, em Leopoldina, vindo a falecer dia 12 de novembro de 1914.

Homenagens de Augusto em Minas Gerais – Antecedendo as homenagens locais, a Academia Paraibana de Letras, representada por uma comitiva, participou, em Leopoldina (Minas Gerais), das comemorações do centenário de morte do poeta Augusto dos Anjos, no último final de semana. Integraram a comitiva, o presidente Damião Ramos Cavalcanti, o vice Luiz Gonzaga Rodrigues e o diretor Itapuan Botto Targino.

Em Leopoldina, cidade onde Augusto dos Anjos viveu seus últimos dias e onde continuam seus restos mortais, os acadêmicos paraibanos foram recepcionados pela Fundação Cultural Ormeu Junqueira Botelho, atendendo convite do presidente do Conselho da Energisa, Ivan Müller Botelho. A comitiva participou de uma vasta programação cultural, realizada pela Academia Leopoldinense de Letras e Artes, pela Secretaria de Cultura, Esportes, Lazer e Turismo do município e pela Casa de Cultura Lya Botelho.

Dentre outras, as homenagens ao conterrâneo Augusto dos Anjos, em visita ao seu jazigo, no Cemitério N.S. do Carmo, quando poemas do célebre paraibano foram declamados. Em seguida foram conhecer o Museu Espaço dos Anjos, antiga residência do poeta e sua família, onde contém documentos, fotografias e objetos que registram a presença do autor do livro "EU" por Leopoldina na segunda década do século XX e local no qual se realizaram palestras, conferências e debates sobre o poeta Augusto dos Anjos, do qual se comemora o centenário de sua morte.



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