O prefeito Municipal de João Pessoa, Luciano Cartaxo, anunciou na manhã desta sexta-feira (8), a abertura do concurso público para a Secretaria Educação, oferecendo 1.300 vagas, sendo mil para professor e 300 para demais profissionais da área. “Esta é uma data especial, pois estamos cumprindo mais um compromisso de campanha”, comemorou lembrando que todo o processo de seleção será bastante rápido: o edital será divulgado na próxima semana e no início de fevereiro o resultado final já será conhecido.

O secretário de Educação da PMJP, Luiz Sousa Júnior,defendeu que o concurso acaba com a precarização do trabalho, trazendo docentes motivados e qualificados para as escolas. “Estamos buscando a valorização do magistério demonstrando o enorme respeito que temos pela categoria. Buscamos a qualidade do ensino e para isso, necessitamos de professores e funcionários motivados nas nossas escolas”, destacou.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de João Pessoa, Daniel de Assis,fez coro ao secretário de educação, dizendo que este é o primeiro passo a caminho da valorização do magistério e que o número de vagas oferecidas supre a carência atual da escolas municipais.

Das 1.330 vagas, 450 serão destinadas ao cargo de professor da educação básica I e 550 para o cargo de professor da educação básica II nas disciplinas de português, ciências, história, geografia, educação física, dança e teatro. Ainda serão ofertadas 100 vagas para os cargos de assistente social escolar, orientador educacional, supervisor escolar e psicólogo escolar. Todas essas vagas sendo de nível superior. Para o nível médio, serão destinadas 200 vagas para o cargo de agente educacional I. As inscrições já poderão ser feitas a partir da próxima semana.

Polêmica – Na ocasião, Cartaxo, tornou a defender que as obras da construção do trevo de Mangabeira, pelo governo do Estado  e do Terminal do BRT, da Prefeitura de João Pessoa não são excludentes, ou seja, é possível que a cidade ganhe as duas obras, consideradas de extrema importância para minimar os problemas de mobilidade urbana enfrentados pelo município atualmente. “Sempre defendi que a cidade pode ganhar as duas obras, basta que o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal se entendam. Uma coisa não inviabiliza outra”, acredita.

Cartaxo propõe que o Estado ceda qualquer um dos cinco terrenos, que pertencem a ele, próximos a Cehap (Companhia Estadual de Habitação Popular) e a Prefeitura em troca, cederia o terreno adequado  para a construção do trevo de Mangabeira. “A obra vai atender toda a população da cidade de João Pessoa. O equilibro, bom senso e a responsabilidade com a cidade me colocam em condição de dizer que o governador, com sua postura, está se mostrando contra o BRT, que inclusive  já foi defendido por ele. Acredito que o melhor a fazer é estabelecer o diálogo para que ambos possam fazer suas obras”.

O prefeito distribuiu cópia de uma liminar garantindo a posse do terreno à Prefeitura de João Pessoa, além da escritura do cartório assegurando que o terreno localizado na rua Hilton Souto Maior é da Prefeitura. Cartaxo disse não entender qual é a dificuldade para o Estado ceder terrenos vazios que podem resolver o problema de mobilidade urbana na região metropolitana de João Pessoa, descrita por ele como a maior obra de mobilidade da história de João Pessoa. “Essa é uma disputa mesquinha. O governador está chamando para brigar e eu o estou chamando para conversar. Para brigar eu não vou”.